Rodrigo Casado, CEO e presidente da Movecta - Foto: Divulgação

A Movecta, empresas de logística integrada, encerrou o ano passado com faturamento de R$ 667 milhões, registrando alta de 12,6% frente a 2022, quando contabilizou receitas de R$ 592,3 milhões. O resultado coloca a companhia ainda mais próxima do clube das empresas com faturamento de R$ 1 bilhão. 

“Foi mais um ano desafiador e que nos encheu de orgulho, tanto pelos resultados conquistados como pela dedicação do nosso time para entregar as melhores soluções aos nossos clientes. Também registramos melhorias significativas nos indicadores de eficiência operacional e aumento da produtividade em todas as etapas da cadeia logística. Esses ganhos são percebidos tanto pelos clientes quanto pela nossa equipe, fortalecendo a construção de relações de confiança com todos os parceiros da companhia. Este é um ativo intangível e que faz toda a diferença na construção de uma relação sustentável e de longo prazo”, conta Rodrigo Casado, CEO e presidente da Movecta.

O Ebitda contábil (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Movecta atingiu valor inédito, passando de R$ 79 milhões em 2022 para R$ 105 milhões no ano passado, representando avanço de 33% no período. 

“Para dar continuidade ao crescimento da Movecta de forma estruturada temos previstos investimentos em mais de R$ 100 milhões até 2026. Esta é mais uma iniciativa que reafirma nosso compromisso estabelecido no lançamento da nova marca Movecta: investir intensamente em infraestrutura para aprimorar continuamente o nível de serviço oferecido aos nossos clientes, como também avançar em nossa transformação digital e verticalizar nossas ofertas de soluções, sempre com o objetivo de gerar valor e expandir os negócios de nossos clientes. Internamente vamos focar em impulsionar o crescimento em novas receitas, fortalecer a recorrência através de uma estratégia de intimidade com os clientes e otimizar a rentabilidade por meio de operações eficientes, produtividade e estratégias comerciais”, detalha o executivo.

Parte significativa da alta da receita da Movecta no ano passado pode ser creditada ao aumento da movimentação das cargas refrigeradas nos portos onde a companhia atua (Suape, Santos e Itajaí), com alta de 11% no período, e destaque aos produtos farmacêuticos, com incremento de 28%. No total foram movimentados 83 mil contêineres nos terminais da Movecta em todo o país  2023. 

Outra frente que contribuiu para a alta das receitas da companhia no ano foi o manuseio e armazenamento de carga fracionada. Esse tipo de serviço, que demanda conhecimento técnico e especializado, acabou impulsionando o faturamento da Movecta, especialmente nas cidades portuárias onde atua. “Notamos uma maior demanda de empresas buscarem compartilhamentos de custos em contêineres. Essa modalidade de serviço cresceu bastante, mostrando nossa expertise em atender uma demanda logística das empresas”, diz Casado.

No ano passado a Movecta anunciou investimentos da ordem de R$ 50 milhões em um centro de distribuição em Itajaí (SC), ampliando o leque de soluções logísticas na região. O espaço conta com 7,4 mil metros quadrados dedicado à operação de armazenamento e é o segundo CD da companhia na cidade, que agora contabiliza mais de 10 mil metros quadrados disponíveis na região. Os investimentos destinados para o CD estão previstos até 2026.

“Além destes investimentos locais, vamos garantir a implementação eficaz das diretrizes definidas em nosso planejamento estratégico, sustentando o crescimento da Movecta de forma estruturada. Nosso objetivo é consolidar a Movecta como um dos principais provedores de soluções logísticas do país, destacando-nos pela proximidade com o cliente e pela excelência em todas as áreas de nosso negócio”, explica Bernardo Costa, diretor de Estratégia e Transformação. 

Outra parte importante da receita adveio da ampliação de oferta das soluções logísticas da companhia, como o transporte de cargas solares e eólicas, a especialização em operações que demandem alta complexidade, e a ampliação dos serviços logísticos nos terminais alfandegados e centros de distribuição, como etiquetagem e embalagem.