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Logística

Movimento de contêineres deve subir 3,8%

O Brasil verificou aumento na movimentação de contêineres tanto nas importações (8%) como nas exportações (7%)

20/06/2020 14h16

Apesar dos impactos do coronavírus, o grupo Maersk, maior operador global quanto à logística de contêineres (trabalha com cerca de 12 milhões de unidades anualmente), prevê um crescimento de 3,8% do mercado brasileiro em geral de cargas conteinerizadas neste ano, juntando importações e exportações, em relação ao desempenho de 2019. O diretor comercial da empresa para a Costa Leste da América Latina, Gustavo Paschoa, ressalta que esse incremento será puxado mais pela saída das mercadorias do que pela entrada.

Apesar dos impactos do coronavírus, o grupo Maersk, maior operador global quanto à logística de contêineres (trabalha com cerca de 12 milhões de unidades anualmente), prevê um crescimento de 3,8% do mercado brasileiro em geral de cargas conteinerizadas neste ano, juntando importações e exportações, em relação ao desempenho de 2019. O diretor comercial da empresa para a Costa Leste da América Latina, Gustavo Paschoa, ressalta que esse incremento será puxado mais pela saída das mercadorias do que pela entrada.

No primeiro trimestre de 2020, o Brasil verificou aumento na movimentação de contêineres tanto nas importações (8%) como nas exportações (7%). Porém, adianta Paschoa, a perspectiva é que no fechamento do segundo trimestre as importações verifiquem uma queda de 20% a 25%, porque, ao contrário das exportações, além da questão do coronavírus, estão sendo desfavorecidas pela questão cambial.

Paschoa destaca que a quarentena implica uma parada da economia, e a importação está muito vinculada ao consumo. “A partir do momento em que as pessoas voltarem à normalidade, essa demanda vai fazer com que as empresas reposicionem seus estoques”, argumenta. O executivo projeta que, no final do terceiro trimestre, a tendência será de melhora das importações. Já quanto às exportações, uma das preocupações do diretor da Maersk é a eventual volta da ocorrência do coronavírus na China, um mercado muito importante para as vendas externas brasileiras.

Paschoa lembra que, no primeiro trimestre deste ano, cargas destinadas à exportação – como papel e celulose, e algodão – registraram alta em relação ao mesmo período de 2019 (respectivamente de 26% e 64%), mas caiu o fluxo de mercadorias como tabaco (-33%) e café (-11%). Já nas importações, tiveram resultados positivos segmentos como o de máquinas, eletrodomésticos e eletrônicos (20%) e comidas e bebidas (24%), e desempenhos negativos os setores automobilístico e de transportes (-4%) e de vestuário e recreação (-14%).

Fonte: Jornal do Comércio RS