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As margens EBIT médias para grandes companhias marítimas atingiram outro recorde de 57,4% no primeiro trimestre deste ano. Com esse nível de lucratividade, eles continuaram interessados ​​em aproveitar ao máximo o boom do transporte de contêineres expandindo suas frotas, relata Alphaliner .

No entanto, a capacidade da frota mundial de porta-contêineres cresceu apenas 1,7% no primeiro semestre do ano para (25,4 milhões de TEUs).

Quatro linhas conseguiram alcançar um crescimento muito mais rápido. A CMA CGM (com um crescimento de capacidade em TEUs de 4,0%) recebeu nove novas embarcações de 15.000 TEUs; Evergreen com um crescimento de 5,2% na capacidade, demonstrou a pontualidade de seu cronograma de pedidos, apesar desses navios terem sido encomendados em 2018 e 2019. A ZIM registrou o maior crescimento percentual (+16,8%) no fretamento de muitos navios Classic Panamax a taxas altas por períodos de até cinco anos.

A MSC liderou o Top 10 depois de conquistar o primeiro lugar da Maersk na primeira semana de janeiro. A empresa de navegação controlada pela família Aponte continuou a sua incursão no mercado de segunda mão e já adquiriu 220 navios desta natureza desde agosto de 2020.

Em alguns casos, a MSC pagou mais por compras de segunda mão do que o preço original do pedido do navio. No entanto, a grande vantagem de comprar essa capacidade é que ela está prontamente disponível, o que permitiu à MSC aproveitar ao máximo o mercado em alta.

Ao adicionar cerca de 179.000 TEUs à sua frota no primeiro semestre (+4,2%), a MSC criou uma diferença de 200.000 TEUs com a Maersk (-0,6%). Esta última foi uma das quatro companhias marítimas que viram suas frotas declinarem, pois teve que devolver seus navios fretados e não conseguiu encontrar substitutos acessíveis.

Cosco Shipping -1,0%), ONE (-1,2%) e HMM (-0,6%) foram as outras três linhas com uma frota ligeiramente reduzida. A perda de capacidade do ONE foi compensada apenas parcialmente no final de junho com a entrada em serviço do “ONE Paraná” de 11.923 TEUs.

Liderança indiscutível da MSC

Olhando para a enorme carteira de pedidos da MSC de 112 navios representando quase 1,47 milhão de TEUs, fica claro que a companhia marítima com sede em Genebra não apenas permanecerá líder de mercado no futuro próximo, mas também aumentará sua liderança sobre seus concorrentes. A carteira de pedidos da Maersk atualmente é de 322.000 TEUs.

Mesmo que a companhia de navegação dinamarquesa encomende mais doze navios movidos a metanol de 16.000 TEU como esperado, sua relação pedido-frota aumentará para “apenas” 12%, em comparação com 33% para MSC e quase 28% para toda a frota.

Além da MSC, duas outras companhias de navegação subiram um lugar no ranking Alphaliner Top 10. A Evergreen deslocou ONE do sexto lugar depois de receber três navios de 24.000+ TEU 'classe A' e os dois últimos 'classe F' de 12.000 TEUs.

A onda de fretamentos ativos da ZIM a fez entrar novamente no Top 10. A linha de navegação israelense ultrapassou a Wan Hai Lines, que agora ocupa o 11º lugar na lista.

Fonte: Mundo Marítimo