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Gestão

Mulheres ocupam apenas 36,2% dos cargos de chefia na Bahia

Percentual é menor do que a média nacional (37,4%), mas teve leve aumento de 0,3 ponto percentual em 2019

05/03/2021 14h30

Foto: Divulgação

Apesar de serem 51,6% dos 14,9 milhões de habitantes baianos, as mulheres ocupam pouco mais de um terço dos cargos de chefia na Bahia (36,2%). O percentual é menor do que a média nacional (37,4%) e a 9ª média entre as 27 unidades da federação.

Os dados correspondem a 2019.Ainda que modesto, o percentual de cargos gerenciais ocupados por mulheres na Bahia cresceu naquele ano, tanto em relação a 2018 (quando era de 35,9%) quanto frente a 2012 (33,9%), ano inicial da série histórica disponível na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE. A mão de obra feminina corresponde a apenas 43% dos trabalhadores ocupados no estado.

Em 2019, Piauí (53,0% dos cargos gerenciais ocupados por mulheres), Rondônia (47,3%) e Acre (46,0%) lideravam na presença feminina nessas posições de liderança. No outro extremo estavam Mato Grosso (30,6%), Mato Grosso do Sul (30,6%) e Tocantins (31,5%).

Taxa de desemprego feminina

A taxa de desocupação (proporção de pessoas procurando trabalho ou desocupadas) entre as mulheres é 6,3 pontos acima da média masculina (19,6% contra 13,3%) na Bahia. É a 6ª maior diferença do país e segunda do Nordeste, abaixo apenas de Sergipe (19,2% para as mulheres e 12,3% para os homens).

Os dados são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), da Secretaria do Planejamento do Estado, e referem-se a 2019. Na média nacional, a desocupação segue a desigualdade verificada no estado – 14,1% para as brasileiras e 9,6% entre os brasileiros.

No recorte regional, há também a desigualdade racial. Em 2019, a taxa de desocupação baiana entre as mulheres brancas ficou em 15,9%, frente a 20,4% para as pardas ou preta. Neste segmento, o estado ficou acima da média do país (16,8% frente a 11,0% entre as mulheres brancas) e abaixo somente do Rio de Janeiro (21,5%), Amapá (20,9%) e Sergipe (20,7%).

Já a diferença em relação à taxa das mulheres brancas no estado (4,5 pontos percentuais), era menor que a do país como um todo (mais 5,8 p.p. na desocupação de mulheres pretas ou pardas) e apenas a 16ª em um ranking liderado por Sergipe.