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Transporte Aéreo

Petrobras reajuste em 1,78% o preço do querosene de aviação

Se comparado o preço de janeiro de 2022, a alta do combustível dos aviões é de 40%, diz a Abear

04/04/2023 14h47

Foto: Divulgação 

Petrobras anunciou reajuste médio de 1,78% no preço do querosene de aviação (QAV), em relação ao mês passado. Se comparado o preço praticado em janeiro de 2022, com o de abril de 2023, a alta do combustível dos aviões é de 40%, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

A entidade destaca que o QAV responde por cerca de 40% dos custos de uma companhia aérea, que por sua vez têm uma parcela de quase 60% dolarizada.

“O preço do QAV permanece sendo um dos maiores desafios para a aviação comercial brasileira, que é muito impactada pelo atual cenário de intensa volatilidade das cotações do dólar e do combustível”, afirma o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

O executivo destaca que ainda a perda do poder de consumo da população nos últimos anos. Diante desse panorama, Sanovicz afirma que a Abear “tem fortalecido a interlocução com os Poderes Executivo e Legislativo em busca de soluções para que haja uma recuperação consistente do setor aéreo”.

Aviação geral

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse na semana passada que o governo vai incentivar a aviação regional, com a inauguração de pelo menos 100 novos aeroportos e criação de novas linhas de voos regulares para ligar ao sistema aéreo as regiões desconectadas dos grandes centros do País.

“A aviação tem um aspecto humanitário em um país como o nosso. Afinal, com dois quilômetros de pista, você liga uma pequena cidade a qualquer lugar do mundo”, declarou França ao discursar na abertura da Intermodal, feira do setor de logística que acontece no centro de convenções São Paulo Expo, na zona sul da capital paulista.

Pela falta de acesso por aeronaves, França observou que a entrega de alimentos a povos ianomâmis leva 16 dias, quando poderia ser feita em apenas quatro horas se a logística pudesse utilizar o transporte por aviões. Ele lembrou ainda que, durante os socorros prestados às vítimas do temporal no litoral norte de São Paulo, a obstrução de pistas fez com que só fosse ser possível chegar a São Sebastião por embarcações ou helicópteros.

Fonte: Estadão Conteúdo