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Petrobrás e Braskem anunciaram ao mercado a renovação do acordo sobre a nafta. São dois contratos, com validade por cinco anos após o encerramento do tratado atual, válido até dezembro deste ano. A petrolífera vai fornecer o insumo às unidades da Braskem no Rio Grande do Sul e no Polo Industrial de Camaçari, com volume global de 650 mil a 3,5 milhões de toneladas anuais.

Foi acertado como preço o valor de 100% da referência internacional ARA ( custo médio da nafta nos mercados de Amsterdã e Roterdã/Países Baixos e Antuérpia/Bélgica). “Os contratos garantem competitividade à cadeia de valor em que a Braskem atua e estimulam investimentos e novos negócios no setor petroquímico, segmento essencial à atividade industrial do país”, afirmou a Braskem, em nota.

Petrobras renovou o contrato para fornecimento de nafta petroquímica com a Braskem, para entrega nas plantas da Bahia e do Rio Grande do Sul. Entra em vigor após o encerramento do contrato atual, em dezembro de 2020.

Acordo tem prazo de cinco anos, volumes entre 650 mil e 3,5 milhões toneladas por ano e preço de 100% da cotação da nafta no Noroeste da Europa (ARA).

O suprimento de nafta para o polo de São Paulo e de etano e propano para o complexo de Duque de Caxias, no Rio, ainda está sendo negociado. Valor

Petroleira pretende vender sua participação na empresa, no máximo, em 2021. Negocia com a sócia Odebrecht a conversão de ações da Braskem em ordinárias para incluir a empresa no Novo Mercado da B3.

Ao todo, 24 empresas podem ser beneficiadas pela redução de royalties aprovada pelo CNPE. Pelos critérios atuais da ANP, usado para delimitar pequenas e médias operadoras, decisão inclui a Dommo Energia, espólio do Grupo OGX, que produz 5,5 mil boe/dia em Tubarão Martelo – atualmente em negociação para vender o controle para a PetroRio.

Em terra, a maior produção entre as empresas registrada como de médio porte é da Potiguar E&P, que produz 4,7 mil barris por dia de petróleo na Bacia Potiguar. A empresa pertence à PetroRecôncavo e nasceu da aquisição do Polo Riacho da Forquilha, desinvestimento feito pela Petrobras em 34 campos terrestres no Rio Grande do Norte. 

Petrobras adiou para 18 de junho o prazo para manifestação de interesse nos blocos de águas profundas do Espírito Santo, postos à venda no início deste mês. Está ofertando participações, mas não a operação, de ES-M-596, ES-M-598, ES-M-671, ES-M-673 e ES-M- 743, áreas da 11ª rodada.

Resultado da BR Distribuidora do primeiro trimestre, que será publicado nesta quarta (10), deve apresentar uma redução de EBITDA de 32% na comparação anual, para R$ 575 milhões, na previsão de analistas do Bradesco BBI.

“A BR Distribuidora deve sofrer uma retração, em geral, de 6,5% A/A [comparação anual] em todas as linhas de negócios. O destaque negativo será quase certamente o segmento de aviação, que deverá ter uma redução de 10% nas vendas de combustível”, diz a análise.