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Transporte Aquaviário

Porto de Itajaí completa 600 manobras na nova bacia de evolução

A operação foi realizada com o navio MSC Michela, de 299,90 metros de comprimento por 48,20 de largura

03/09/2021 09h45

Foto: Porto de Itajaí - Divulgação

O Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes atingiu a marca de 600 giros na área da nova bacia de evolução, na última quarta-feira (1º.). A 600ª manobra foi registrada com o navio de bandeira portuguesa MSC Michela, de 299,90 metros de comprimento por 48,20 de largura. Sua atracação ocorreu no terminal da Portonave (berço 02), e sua desatracação aconteceu na tarde da quinta-feira (2).

Em 2019, a primeira fase do projeto de ampliação do acesso aquaviário para o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes foi realizada, possibilitando a chegada de navios de até 350 metros. Antes da conclusão da primeira etapa da bacia de evolução, era necessário ter o berço livre nos dois lados do complexo para que o giro fosse realizado, dificultando na agilidade dos processos necessários.

“Realmente é uma grande satisfação para a autoridade portuária de Itajaí, completar este número tão significativo de 600 manobras realizadas na nova bacia de evolução. Esse crescimento que está se consolidando, possibilitou atingir o recorde brasileiro de recebimento do maior navio de contêineres em 17 de junho do ano passado, o APL Paris (347,04 x 45,27). Esse projeto também garantiu que o nosso porto permanecesse viável no mercado, aumentando sua produtividade e alcançando resultados de quase uma década de planejamento”, pontua Fábio da Veiga, superintendente do Porto de Itajaí.

“Os parâmetros de manobras estabelecidos com a nova bacia de evolução tem refletido no aumento de movimentação, elevando o padrão de eficiência em todo o complexo. Sob essa perspectiva, alcançar a marca de 600 manobras tem uma conotação estratégica e demonstra sustentabilidade do investimento realizado, ampliando a nossa vantagem competitiva”, destaca Osmari de Castilho Ribas, diretor-superintendente administrativo da Portonave.

A segunda etapa da bacia de evolução está projetada para receber navios de até 400 metros de comprimento por 60 de boca. A primeira etapa para a continuidade da segunda fase do projeto é o alinhamento junto aos órgãos ambientais.