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Transporte Aquaviário

Porto de Paranaguá bate recorde em movimento de caminhões

Em abril foram 58.499 veículos em 30 dias, superando em mais de 3 mil o recorde anterior

11/05/2020 11h38

Foto: Divulgação

Em abril, o Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá recebeu 58.499 caminhões, superando em mais de três mil veículos o recorde de 55.835, registrado em março deste ano. Mesmo em tempo de pandemia, o Porto de Paranaguá opera ultrapassando metas e batendo recordes, mantendo o cuidado com a saúde dos trabalhadores, em especial os caminhoneiros que passam pelo local.

A movimentação se dá em virtude da supersafra, somada a quase dois meses sem chuvas significativas, o que faz o fluxo de embarque de grãos ser ainda mais intenso.

“A passagem de quase 59.000 caminhões pelo Pátio de Triagem de Paranaguá em abril, demonstra a força da safra colhida, da logística e da Portos do Paraná para receber adequadamente os veículos e motoristas, com respeito e segurança”, afirma o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia,

“O número demonstra um movimento 20% maior do que a média mensal registrada na última década”, explica Garcia. Considerando os quatro primeiros meses deste ano, o número de caminhões recebido no pátio chega a 175.280 e já representa 44% do total recebido durante todo o ano de 2019 (394.674 caminhões).

Para Gilmar Francener, chefe da Divisão de Silos (DISILO) da Portos do Paraná, o momento consolida a eficiência do Porto de Paranaguá. “São mais de 2.000 caminhões que passam pelo local por dia. Isso significa que um a dois caminhões tem que sair do pátio sentido aos embarques graneleiros por minuto”, diz ele. “É o pico da safra. Estamos batendo recorde e atendendo os caminhoneiros na questão da saúde, vacinação, doação de alimentos, kits de higiene. Tudo isso sem provocar filas”.

Ele observa que quando o fluxo é pesado e contínuo, qualquer problema na via gera congestionamento: caminhão quebrado, motorista que sai da rota definida, bloqueio por vagões das passagens de níveis, filas desorganizadas, semáforos não sincronizados.

Segundo Francener, a Portos do Paraná está atenta a esse fluxo e, constantemente, busca, junto aos terminais (operadores), maneiras de reduzir os impactos desse movimento intenso para a cidade.