02/02/2020 08h11
Foto: Codesp - Divulgação
O Porto de Santos completa 128 anos neste domingo, dia 2 de fevereiro, e a comemoração será marcada com o 1º Festival Porto Cidade. Com patrocínio da Santos Port Authority (SPA) e do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), o evento está sendo realizado, neste final de semana, com a disputa de veleiros monotipos e oceânicos na praia santista (canal 6) e uma prova 5k percorre as ruas do Centro de Santos.
“A iniciativa busca aproximar o Porto da comunidade com aquilo que mais a representa, o mar e a cidade”, diz o presidente da SPA, Casemiro Tércio Carvalho. “A ideia é que os eventos entrem para o calendário oficial da cidade”, afirma Tércio.
“O evento é aberto e convidamos mesmo os que não se inscreveram nas provas a participar das comemorações. É uma oportunidade de integração das cidades que abrigam o maior complexo portuário brasileiro. Serão dois dias de festa, marcando o aniversário desse gigante. Um orgulho para cada cidadão que faz parte dessa história de desafios e vitórias”, diz o presidente do Sopesp, Régis Gilberto Prunzel.
Na ocasião, será também lançado o selo Porto-Cidade, uma marca que será usada sempre que houver eventos e projetos voltados ao fortalecimento da relação porto-cidade, tanto pela SPA quanto pelas outras instituições ligadas ao setor portuário na Baixada Santista.
Porto de Santos
O Porto de Santos é o maior complexo portuário da América Latina e responde pela movimentação de quase um terço das trocas comerciais brasileiras. Administrado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), vinculada ao Ministério da Infraestrutura, o Porto localiza-se a apenas 70 quilômetros da região mais industrializada do Hemisfério Sul e também do maior mercado consumidor e produtor da América Latina, a Grande São Paulo, onde vivem mais de 20 milhões de pessoas. Cerca de 90% da base industrial do Estado de São Paulo localiza-se a menos de 200 quilômetros do Porto de Santos, que gera cerca de 33 mil empregos
O Porto está ligado ao parque industrial da Grande São Paulo e aos centros produtores do interior por duas rodovias e por duas ferrovias. Possui, aproximadamente, 14 quilômetros de cais acostável, incluindo os terminais privativos. Dispõe de 38 armazéns de primeira linha e de 34 armazéns de retaguarda, permitindo a armazenagem de cerca de 1 milhão de toneladas de mercadorias diversas. Pátios e galpões podem receber mais 400 mil toneladas.
A zona de influência ou "hinterland" do Porto de Santos abrange os estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso. O Porto também serve à Capital do País, bem como à Bolívia e ao Paraguai.
O Porto de Santos movimenta cargas de todos os estados brasileiros e é o maior exportador de açúcar, suco de laranja e café em grãos do mundo, destacando-se também a soja, o milho, o álcool, automóveis e produtos industrializados em geral.
Nas últimas décadas, o Porto registrou grandes ampliações, melhoramentos e modernização, com a entrada em funcionamento de diversos terminais privativos, de terminais especializados para contêineres, fertilizantes, granéis sólidos, açúcar e granéis líquidos, novas ligações ferroviárias – mais de 100 quilômetros de trilhos -, melhoria e reaparelhamento de seu sistema viário.
Histórico
O Porto de Santos iniciou suas atividades no princípio do século XVI, operando com estruturas rudimentares até 02 de fevereiro de 1892, quando foram inaugurados os primeiros 260 metros de cais construídos.
Em 2 de fevereiro o porto inaugurou o primeiro trecho de cais, com 260 metros, o qual foi entregue ao tráfego, com a atracação do navio inglês Nasmyth. Devido à sua vital importância para a economia pujante do estado, as obras prosseguiram dentro dos prazos estabelecidos, sob a orientação técnica do engenheiro Weinschenk. Em 1893, foi aberto o restante do cais contratado, perfazendo 846 metros, e nesse mesmo ano, a 27 de julho, a São Paulo Railway ligou seus trilhos aos da Companhia Docas de Santos.
Os terminais privativos passaram a ser implantados no Porto de Santos a partir de 1968, com a inauguração do terminal privativo da Cosipa, em Cubatão, com cais de 300 metros de extensão. Outras grandes empresas procuraram o mesmo caminho.
Em 8 de novembro de 1980, ocorreu o fim da concessão da Companhia Docas de Santos, passando a administração e seu acervo a pertencer à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), sociedade de economia mista, que até março de 1990 permaneceu ligada à Portobras e, atualmente, ao Ministério de Infraestrutura.
Nas últimas décadas, foram realizadas grandes ampliações, melhoramentos e modernização, dragagens e derrocagens, além da entrada em funcionamento de diversos terminais privativos, de terminais especializados para contêineres, fertilizantes, granéis sólidos, açúcar e granéis líquidos, novas ligações ferroviárias – mais de 100 quilômetros de trilhos -, além da melhoria e reaparelhamento de seu sistema viário.
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