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Transporte Aquaviário

Portos baianos registram recuo no primeiro bimestre

As perspectivas indicam que o primeiro semestre será negativo

02/04/2020 13h31

Foto: Divulgação

Os portos públicos da Bahia apresentaram recuo na movimentação de carga no primeiro bimestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019. O total movimentado nos dois primeiros meses deste ano somaram 1 milhão 424 mil toneladas, ante 1 milhão 730 mil registradas no mesmo período de 2019, o que representou uma queda de 17,7% entre os dois períodos.

Segundo dados estatísticos divulgados no site da Companhia das Docas do Estado da Bahia - Codeba, o resultado negativo deu-se por conta da fraca participação dos granéis líquidos movimentados no Porto de Aratu-Candeias. Aquela unidade registrou um recuo nesse tipo de carga da ordem de 32,8% e nos granéis sólidos houve uma queda de 26,4%, o que levou fechar o bimestre com o registro negativo de 31,5%, um dos piores resultados já registrados naquele porto.

O Porto de Salvador se manteve estável entre os dois períodos, apresentando um pequeno recuo de 1,7%, em relação ao mesmo período de 2019, com pouca variação entre os tipos de cargas movimentadas, prevalecendo, contudo, o forte predomínio da carga conteineirizada processada no Terminal de Contêineres arrendado à empresa Tecon Salvador, unidade de negócios da Wilson Sons.

Apesar de representar apenas 3% do volume da carga movimentada nos portos públicos administrados pela Codeba, o Porto de Ilhéus teve um bom começo de ano, movimentando praticamente o dobro do que foi registrado no mesmo bimestre de 2019, saindo de 26 para 47 mil toneladas. Não significa, contudo, que esse desempenho seja mantido, visto que o porto, historicamente, não consegue manter certa estabilidade, em função das dificuldades logísticas, operacionais e de mercado.

As perspectivas para o primeiro semestre deste ano indicam um resultado inferior ao do mesmo período do ano anterior, até porque a economia global, do país e do estado passou a sofrer a partir do mês de março os efeitos da crise iniciada na China, principal mercado brasileiro, com o advento do vírus Covid-19, cujas consequências para o planeta são, até então, totalmente incertas.