01/03/2022 09h05
Foto: Atlantic Nickel - Divulgação
A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) contabilizou R$ 655 milhões em janeiro de 2022, um aumento de R$ 41 milhões na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os três principais municípios com maior participação são Jacobina, Itagibá e Barrocas, com 50% de colaboração. As informações constam do Sumário Mineral, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), de janeiro deste ano.
“A Bahia encerrou 2021 como 3º maior produtor mineral do país e já começamos 2022 com boa notícia. A Produção Mineral Baiana Comercializada de janeiro deste ano superou a do ano passado. O setor mineral tem uma força extraordinária e é uma atividade essencial para o desenvolvimento econômico do estado, gerador de empregos e que traz a reboque toda uma cadeia produtiva”, declara o vice-governador e secretário estadual do Planejamento, João Leão.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), atualmente a Bahia tem em estoque 16 mil empregos formais na extração de minerais metálicos, não metálicos e atividades de apoio (exceto Petróleo e Gás).
Entre os principais bens minerais produzidos na Bahia estão o Ouro, com 31%, e o Níquel, com 21%. Em relação à participação dos principais municípios na Produção Mineral Baiana Comercializada, Jacobina ficou com 23%, Itagibá com 21% e Barrocas com 6%. O Sumário revela três principais bens minerais exportados, como o Ouro, a Magnesita e o Vanádio. Já os importados são o Cobre, o Titânio e o Fosfato.
Somente com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) os municípios receberam em janeiro de 2022 R$ 6,8 milhões. Os quatro principais foram: Itagibá, Jacobina, Sento Sé e Barrocas.