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Economia

Projeção do Focus de alta do PIB de 2025 sobe de 2,02% para 2,04%

A Selic no fim de 2025 permanece em 15% e passa de 12% para 12,25% no fim de 2026

20/01/2025 10h10

Foto: Divulgação

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 aumentou de 2,02% para 2,04%. Um mês antes, estava em 2,02%. Considerando apenas as 28 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 2,06% para 2,10%.

A estimativa intermediária para 2026 caiu de 1,80% para 1,77%. Um mês atrás, era de 1,90%. Levando em conta apenas as 25 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, recuou de 1,80% para 1,74%.

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 se manteve em 2,0%, como já está há 78 semanas. A estimativa intermediária para 2028 continuou indicando alta de 2,0% para a atividade econômica, estável há 45 semanas.

O Banco Central (BC) espera que a economia brasileira cresça 3,50% em 2024 e 2,10% este ano, conforme o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Selic

A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 ficou estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,75%. Na sua última reunião, de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual cada, que levariam os juros a 14,25% em março.

Considerando apenas as 40 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 continuou em 15,0%.

A mediana para os juros no fim de 2026 aumentou de 12,0% para 12,25%. Um mês antes, era de 11,0%. Levando em conta apenas as 39 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 12,0% para 12,50%.

A estimativa intermediária para o fim de 2027 ficou estável em 10,25%, ante 10,0% quatro semanas antes. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela quarta semana consecutiva.

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro do Banco Central reforçou o cenário de deterioração da inflação e firmou a percepção do mercado de que será preciso uma taxa de juros rodando acima de 13,75% – estimativa adotada como pico do juro básico no cenário de referência do RTI – para a convergência da inflação à meta de 3%.

Fonte: Estadão Conteúdo