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Chegou à capital pernambucana, nesta semana, a primeira embarcação que abre a Temporada de Cruzeiros 2022/2023 no Porto do Recife. Serão seis meses de temporada, de outubro de 2022 a maio de 2023. Após dois anos sem acontecer em virtude da pandemia, no período deve chegar 35 mil turistas no Recife, e a expectativa é de um incremento de R$ 2 milhões no Porto do Recife.

A primeira embarcação da temporada foi a National Geographic Explorer, originalmente vinda de Trindade e Tobago, mas que já realizou paradas em outras cidades. O navio chegou com 148 passageiros e 70 tripulantes a bordo. A embarcação seguiu a viagem para Ilhéus (BA).

“Vamos fazer uma temporada animada e, efetivamente, 23 navios já estão confirmados para fazer parada no Recife, podendo esse número aumentar. Serão mais 30 servidores do quadro do Porto do Recife que serão realocados para a operação, além da estrutura que já temos”, destacou o presidente do Porto do Recife, Tito Moraes.

Esta será a primeira vez que as embarcações vão atracar no Cais 7 do Porto do Recife, para descer diretamente no Terminal Marítimo de Passageiros (TMP). Navios de até 150 metros de comprimento e 8 metros de calado poderão atracar entre o cais 7 e 9 do ancoradouro, facilitando o acesso ao TMP. A obra de dragagem, que passou a permitir essa atracação, foi realizada ao longo do primeiro semestre deste ano.

“Recife e o Estado se prepararam bastante para receber a temporada, e, depois desse período de paralisação, estão trazendo incremento bastante importante para a economia, através de passeios na Região Metropolitana, compras em artesanatos, gastronomia e mais”, registrou Mustafá Dias, secretário executivo de Turismo da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife.

Expectativa nacional

Nacionalmente, a Temporada de Cruzeiros 2022/2023 tem expectativa de movimentar R$ 3,3 bilhões com navios que percorrem a costa brasileira e R$ 1,6 bilhão com navios de grande percurso, vindo de outros países. O período deve ter uma geração aproximada de 43 mil empregos, entre diretos e indiretos, no Brasil.

Fonte: Folha de Pernambuco