Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Sustentabilidade

Recicladora de plástico é enviada à Estação Espacial

A operação foi da Made In Space em parceria com a Braskem

19/01/2020 14h48

Foto: Divulgação

Uma recicladora de plástico, desenvolvida pela Made In Space em parceria com a Braskem, foi lançada, recentemente, ao espaço durante a 12ª missão comercial de reabastecimento da empresa Northrop Grumman (NG12) à Estação Espacial Internacional. O projeto audacioso foi a primeira operação comercial de reciclagem de plástico na história das missões espaciais.

A parceria integra uma série de iniciativas da Braskem em prol da Economia Circular e faz parte do projeto "Imprimindo o Futuro" que em 2016 levou para a Estação Espacial uma impressora 3D que utiliza o polietileno de fonte renovável da Braskem, feito à base da cana-de-açúcar, para a produção de peças no espaço. O Plástico Verde I'm greenTM foi escolhido por reunir características como flexibilidade, resistência química e reciclabilidade. 

O objetivo do projeto é ampliar ainda mais a autonomia e a sustentabilidade das missões espaciais facilitando o dia-a-dia na Estação. Com a recicladora, os astronautas poderão transformar os resíduos plásticos em matérias-primas para o desenvolvimento de novos itens. Aliada com a impressora 3D e a capacidade de imprimir peças e ferramentas sob demanda, a recicladora aumenta ainda a confiabilidade e segurança de missões espaciais. Com essas ações, é possível fechar o ciclo do plástico na Estação.

A tecnologia utilizada para que a recicladora opere em gravidade zero foi desenvolvida pela Made in Space, empresa norte-americana contratada pela NASA. O equipamento irá moer os resíduos plásticos, fundi-los e, na sequência, produzir um novo filamento do mesmo polímero que poderá ser utilizado na impressora para a manufatura de novos objetos. O processo de reciclagem é automatizado e requer intervenção mínima da equipe de astronautas. 

Há dois anos, a Braskem investe no desenvolvimento de tecnologias para manufatura aditiva, conhecida como impressão 3D. Essa tecnologia permite fabricar um objeto físico tridimensional a partir de um modelo digital, por meio da deposição de sucessivas camadas de material. Atualmente, a petroquímica está desenvolvendo um portfólio de materiais prontos para este mercado. Entre as resinas disponíveis para essa aplicação, estarão PE, PP e PVC na forma de filamentos para extrusão e pós para sinterização a laser, que, em breve, poderão ser adquiridos pelos clientes da Braskem.