Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Transporte Terrestre

Rumo bate recorde e investe em nova ferrovia e terminais

Em 2022, foram mais de 74,9 bilhões de TKUs (toneladas por quilômetro útil)

23/03/2023 09h06

Foto: Divulgação 

A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, acaba de publicar seu Relatório Anual de Sustentabilidade. A sétima edição do documento traz, entre os destaques de 2022, o melhor resultado da história da Companhia, passos importantes no processo de expansão -- com destaque para as primeiras licenças ambientais e, consequentemente, o início das obras dos primeiros quilômetros do projeto da pioneira ferrovia estadual de Mato Grosso -- e a entrega de mais dois importantes terminais na Malha Central.

A excelência nas operações resultou no recorde de movimentação. Em 2022, foram mais de 74,9 bilhões de TKUs (toneladas por quilômetro útil) - sendo que em julho foi registrado o recorde de 7 bilhões de TKUs, mais de 1,8 milhão de toneladas em carregamentos no terminal de Rondonópolis (MT) e, no âmbito da Brado, foi alcançada a marca de mais de 100 mil contêineres movimentados no ano.

"É muito recompensador ver a evolução da nossa trajetória ao longo de 2022. Estamos mostrando cada vez mais ao mercado que temos consistência em nossa estratégia comercial", afirma o presidente da Rumo, João Alberto Abreu. "Nosso compromisso é seguir atuando com base em processos pautados em três importantes pilares: confiança, transparência e proximidade com nossos clientes. Tudo isso tem nos levado a essa excelência nos resultados e ajudado no sucesso de nossa contribuição para o desenvolvimento da logística no Brasil".

Foi um ano de muito investimento. O Conselho de Administração da empresa aprovou o início das obras da Ferrovia de Integração Estadual de Mato Grosso com a construção de um viaduto ferroviário, no local onde está projetado o km 8 da nova ferrovia. A primeira fase das obras, programada em módulos, prevê 211 quilômetros até Campo Verde, onde haverá um primeiro terminal. Os custos estimados para este trecho estão entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões, em valores nominais. A capacidade instalada nesse trecho entre Rondonópolis e Campo Verde ficará entre 32 milhões e 35 milhões de toneladas por ano e o início das operações está previsto para 2026.

A execução das obras até Campo Verde é o primeiro passo para que a ferrovia chegue, posteriormente, a outras cidades previstas no projeto, dentre elas, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. O projeto prevê mais de 700 quilômetros de extensão ferroviária, passando por 16 municípios e gerando, apenas na fase de construção, 236 mil empregos no Estado, entre diretos, indiretos e induzidos.

Terminais

Dois terminais foram inaugurados na Malha Central (Ferrovia Norte-Sul). Em junho, uma parceria com a Usina Coruripe resultou na inauguração do terminal rodoferroviário Comendador Rubem Montenegro Wanderley, em Iturama (MG). Com capacidade para movimentar 2,5 milhões de toneladas de açúcar de exportação (VHP) por ano, a unidade de transbordo rodoferroviário representa um marco estratégico para a logística da região do Triângulo Mineiro, gerando cerca de 350 empregos diretos na região.

Em agosto, foi a vez de um terminal ferroviário de transbordo e uma misturadora de fertilizantes começaram a funcionar em Rio Verde (GO), projeto em parceria com a joint venture Andali S/A. A infraestrutura tornou possível a movimentação de fertilizantes a partir do Porto de Santos até Goiás. A capacidade total de recebimento é de até 1,5 milhões de toneladas por ano, o que garante uma operação eficiente diante de um potencial crescimento do mercado na região. O terminal é responsável pela geração de 1 mil empregos diretos e indiretos.

Em 2021, a Rumo já havia inaugurado outros dois terminais de grãos em Goiás, um em São Simão, em parceria com a Caramuru Alimentos, e o segundo em Rio Verde. Somados, os quatro terminais formam uma operação robusta para atender o agro e a indústria.

Em 2022, a Rumo descarregou em Santos, em média, mais de 1,2 mil vagões por dia. Isso representa, hoje, 60% da capacidade total do porto. A meta da empresa é chegar a 1,7 mil vagões por dia até 2025. Nos últimos 12 anos, a média de investimento em Santos foi de quase R 40 milhões por ano.

Agenda ESG

Reforçando o comprometimento com a sustentabilidade empresarial, a companhia integra pelo segundo ano consecutivo a carteira do ISE -- Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, comprovando alinhamento com as melhores práticas de sustentabilidade e com a transparência.

 O Instituto Rumo, iniciativa integrada à agenda ESG que visa desenvolver e apoiar projetos sociais nas comunidades onde a empresa opera, completou um ano em 2022 destinando mais de R$ 4,3 milhões em ações para geração de impacto positivo na sociedade. As ações de formação para o protagonismo e incentivo à continuidade dos estudos impactaram jovens de diversas cidades. Em Cubatão (SP), o projeto Adote uma Escola resultou na formação de 163 alunos do 8° e 9° ano do Ensino Fundamental.

O projeto de mentoria profissional Trilhando seu Futuro já teve duas edições, impactando 76 jovens em Cubatão (SP), Rondonópolis (MT) e Curitiba (PR). Uma parceria com a Aldeias Infantis SOS Brasil disseminou a temática dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e segurança ferroviária para crianças e adolescentes dos municípios onde a empresa opera. Os objetivos viraram histórias em quadrinhos da Turma da Mônica e os gibis foram distribuídos para 3,5 mil alunos de São José do Rio Preto (SP), Rio Claro (SP), Cubatão (SP), Rondonópolis (MT), Aparecida do Taboado (MT), Morretes (PR), Santa Maria (RS), Joinville (SC) e Bauru (SP). O projeto também contou com a capacitação de 15 professores pela plataforma, com temas relacionados ao ODS.

Para potencializar o crescimento de colaboradores pretos e pardos, a Rumo lançou o Projeto Impulsionar, que irá subsidiar 100% da educação superior destes colaboradores para garantir a capacitação profissional e reforçando o compromisso da companhia com a diversidade e inclusão.

Redução de emissões

Por si só, o modal ferroviário é mais sustentável quando comparado aos demais, pois emite cerca de 7,6 vezes menos Gases do Efeito Estufa (GEE) do que o modal rodoviário. Ainda assim, diversas ações de eficiência energética foram realizadas para melhorar a performance, ter menor consumo de combustível e, consequentemente, menor emissão de GEE na operação. Ações que permitiram a antecipação do atingimento da meta de 2023, com a redução de 17% das emissões de CO2 específicas desde 2019.