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Gestão Pública

Salvador divulga protocolo contra a varíola dos macacos

Operação será colocada em prática já na próxima segunda-feira (8)

04/08/2022 07h04

Foto: Max Haack - Secom

A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Municipal de Saúde (SMS), divulgou o protocolo municipal de enfrentamento à varíola dos macacos (Monkeypox), na quarta-feira (3).

Segundo o secretário da pasta, Décio Martins, a operação será colocada em prática já na próxima segunda-feira (8), nas 28 unidades básicas de referência para atendimento e coleta laboratorial e nas 16 unidades de urgência e emergência. Todos os profissionais de saúde já foram orientados em como atuar nos casos de infecção pela doença.

"Qualquer pessoa que apresente algum sintoma suspeito que, inicialmente, pode ser confundido com uma gripe, deve procurar uma unidade de saúde do município para ser realizada a testagem e receber os devidos cuidados médicos", disse o secretário de Saúde.

Pessoas de qualquer idade que apresentem, de início súbito, alguma lesão na pele ou erupção cutânea aguda, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral), devem procurar de imediato a ajuda médica. De acordo com o Décio, é importante também evitar o contato com as 'bolhas' e, que de forma alguma, não deve ser rompida

Durante a coletiva, Décio ainda falou sobre o quadro epidemiológico da capital baiana. De acordo com ele, até o último domingo (1º), Salvador apresentou um total de 67 casos notificados. Destes, nove (13,4%) estão confirmados, 15 (22,4%) descartados e 43 (64,1%) em investigação.

Dos bairros com os infectados, estão Cabula (3), Barra/Rio Vermelho (2) e Boca do Rio, Brotas, Itapuã e o Centro Histórico, com um caso, cada. São Caetano/Valéria lideram com 8 casos suspeitos, seguido por Cabula/Beiru com 7, Brotas com 6 e Barra/Rio Vermelho e Subúrbio Ferroviário com 5, cada.

Sintomas

Os sintomas mais leves podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos, calafrios e exaustão. Durante esse período, que pode durar uma média de até cinco dias, conforme a SMS, o vírus não se propaga para outros organismos. A contaminação se dá a partir do surgimento das vesículas (Bolhas) e o contato com líquido das lesões. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai.

Ainda conforme a pasta de saúde soteropolitana, a Monkeypox é geralmente uma doença autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas e o período de incubação varia entre 6 a 13 dias, e de 5 a 21 dias.

Fonte: Muita Informação