Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Transporte Terrestre

Scania celebra 64 anos e alta na venda de caminhões pesados

A fabricante comemora também o sucesso do caminhão a gás e amplia oferta de serviços, sobretudo de conectividade

30/06/2021 11h39

Foto: Scania - Divulgação

Scania comemora 64 anos e as boas vendas de caminhões pesados no Brasil. Nos cinco primeiros meses de 2021, a fabricante emplacou 6.388 caminhões peados, o que corresponde a alta de 138,4%. No mesmo período de 2020, foram 2.680 unidades.

O diretor de vendas de soluções da Scania no Brasil, Silvio Munhoz, disse que a marca tem muitos motivos para celebrar. Os resultados da Scania representam quase o dobro da média de mercado. “A perspectiva é de que as vendas continuem sendo positivas”, diz. Nesse sentido, pesa a favor o aumento de participação da marca, de 18,6% para 25,9% em três anos.

A Scania tem pelo menos três modelos com muito destaque no Brasil. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), o R 450 teve 2.804 vendas de janeiro a maio. Foi o segundo caminhão mais emplacado, com 11% do mercado. Depois vem o R 540, com 1.318 emplacamentos, e o R 500 com 814 unidades.

Caminhão a gás

Além disso, a Scania comemora também as vendas de seus caminhões a gás. Desde o lançamento desses modelos na Fenatran, no fim de 2019, foram emplacadas 150 unidades. Entre os destaques estão os cinco caminhões da versão a GNL (gás liquefeito) para a Morada Logística.

Para a transportadora, a escolha foi motivada pela autonomia, entre 1.200 e 1.500 mil km. Os novos caminhões vão atuar no atendimento à Citrosuco e farão apenas um abastecimento por dia, na sede da transportadora.

Na opinião de Munhoz, a aceitação do caminhão a gás vem crescendo e é maior até do que a esperada pela Scania. “Cada vez mais embarcadores aderem ao ESG. Temos muitos negócios em andamento. E tenho certeza que até o fim deste ano vamos ter 200 unidades vendidas”, destaca.

Demais negócios

O vice-presidente de operações comerciais da Scania no Brasil, Roberto Barral, ressalta que a crise hídrica está movimentando o negócio. As encomendas cresceram 25% no período de janeiro a maio de 2021. O número é em relação ao mesmo período de 2020.

Barral informou que as vendas estão sendo impulsionadas pela demanda gerada por usinas termoelétricas. Esse segmento representa 70% das vendas da empresa no setor.

Para a Scania as vendas de ônibus estão patinando, mas Munhoz aposta na recuperação. Na opinião dele, o último trimestre de 2021 deve ser bom, à medida que a população seja imunizada contra a Covid-19.

Novos serviços

Ao mesmo tempo, a Scania vem investindo em novas frentes de negócio, como por exemplo, sistemas de conectividade. A empresa tem 45 mil caminhões conectados no Brasil. Cerca de 60% dos vendidos têm algum tipo de contrato de serviço.

A empresa já oferece o Programa de Manutenção Scania Premium Flexível Uptime. Agora, a Scania apresenta o Control Tower e o Pay Per Use, serviços que unem soluções de conectividade e gestão.

O Control Tower pode reduzir em até 30% o tempo de parada na concessionária para manutenção. Para isso, é feito o monitoramento ativo de todos os caminhões da marca. “O sistema faz o mapeamento do fluxo de trabalho da oficina”, diz o diretor de serviços da Scania no Brasil, Marcelo Montanha, acrescentando que se houver qualquer risco de atraso na entrega, a equipe tomará ações para colocar o veículo em operação o mais rapidamente possível.

Montanha disse que até o fim de julho todos os assinantes do Premium Flexível passarão a contar com a Control Tower sem custo adicional. Por sua vez, o Pay Per Use (pague pelo uso), permite personalizar o tipo de cobertura e o modelo de gestão financeira de acordo com cada tipo de operação. “O valor passa a ser ajustado ao custo real da manutenção”, afirma Montanha.

O executivo ressalta que poderão ser feitos ajustes a cada três meses. “Tudo para que o cliente tenha equilíbrio entre as receitas e os custos com manutenção”, diz Montanha.

Fonte: Estradão