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Transporte Aéreo

Sem jatos executivos para compra, a opção é o compartilhamento

Nesse sistema, cliente tem economia de até 95% na aquisição da aeronave e de até 90% nas despesas mensais

23/03/2023 07h52

Foto: Divulgação 

Encurtar viagens de longas distâncias e fugir dos voos comerciais são os principais motivos alegados pelos usuários que buscam o serviço de aviação executiva. Entretanto, há também um público formado por pessoas que, pelo uso frequente do serviço, deseja comprar uma aeronave, mas enfrenta falta de máquinas no mercado.

Atualmente, essa fila de espera pode levar até três anos, por causa da falta de insumos – problema que vem desde a pandemia de covid-19. Esse é um segmento atendido pela Avantto, primeira brasileira a operar o modelo de compartilhamento de aeronaves e, hoje, líder desse mercado.

Assim, o negócio consiste na compra de uma cota de jatos ou helicópteros, com a gestão da máquina feita pela empresa. Em troca, o cliente usufrui de um determinado número de horas por mês nas aeronaves do programa.

Estão contemplados serviços como contratação de pilotos, despesas com combustível, manutenção, documentos, agendamentos dos voos, entre outros. “Para cada cota, o cliente tem direito de voar determinadas horas por mês na aeronave do programa, com garantia de 100% de disponibilidade e acesso a toda frota, o que inclui jatos e helicópteros”, diz Rogério Andrade, CEO da Avantto.

Modelo matemático

Hoje, a Avantto tem 450 usuários voando com frequência, entre empresários, profissionais liberais e executivos. Segundo Andrade, o compartilhamento funciona porque as aeronaves particulares ficam muito mais tempo no hangar do que no ar. “Mesmo as pessoas que voam regularmente não possuem uma demanda que justifique uma aeronave só para si”, diz.

Com isso em mente, a Avantto montou um modelo matemático e estatístico em que considera o número da frota e de pessoas que solicitam voos, garantindo que sempre haja uma aeronave disponível. A economia é um dos atrativos. “No programa de compartilhamento, o cliente tem uma economia de até 95% na aquisição da aeronave e de até 90% nas despesas mensais se comparado a ser dono sozinho de uma delas”, finaliza.

Mesmo com a pandemia, a empresa registrou aumento de 58% no volume de horas voadas nas aeronaves administradas pela empresa, em relação ao ano anterior. Já em comparação com 2019, a elevação foi de 30%.

Fonte: Estadão Mobilidade