03/07/2023 16h05
Foto: Lúcio Barbosa
O Senai Cimatec lança, nesta segunda-feira (3), seu novo campus, o Senai Cimatec Mar, uma unidade projetada para apoiar atividades e pesquisas marítimas industriais e comerciais. O objetivo é atender às demandas crescentes da “economia do mar” no que diz respeito a inovação e a sustentabilidade. A implantação está prevista para iniciar no segundo semestre desse ano. A operação deve ser iniciada em 2025.
“O foco inicial é levantar as informações do ambiente, as demandas de desenvolvimento de ciência e tecnologia para aplicação às seis áreas de atuação da unidade e, a partir disso, termos todo o dimensionamento da infraestrutura necessária para operação do novo site”, explica Leonardo Nardy, Gerente de Novos Negócios do Senai Cimatec.
Será oferecida uma infraestrutura destinada a testes e pesquisas voltadas para estas áreas de atuação. Uma delas é sustentabilidade socioambiental. O Instituto Oceanográfico será responsável por desenvolver pesquisas e tecnologias que contribuam para a preservação do meio ambiente marinho. A engenharia submarina ficará a cargo da Estação de Ensaios, que proporcionará um ambiente adequado para testes de equipamentos e soluções inéditas voltadas para a área.
A tecnologia de portos será responsabilidade do Centro de Excelência Portuária, que se dedicará ao desenvolvimento de soluções para otimizar as operações portuárias, com foco em eficiência e segurança. Já a área de Energias Oceânicas trará tecnologias voltadas para o aproveitamento energético dos oceanos, explorando recursos renováveis e sustentáveis.
As duas últimas são Amazônia Azul, com o Senai Cimatec Mar promovendo pesquisas avançadas no uso da robótica e em operações de defesa e segurança pública no ambiente marítimo e Desenvolvimento Náutico e Naval, pilar que visa impulsionar o desenvolvimento de embarcações e trazer soluções navais que atendam as necessidades da indústria marítima.
Para dar suporte às atividades do Senai Cimatec Mar, a unidade contará com um Centro de Controle de Operações, que será instalado no Porto de Salvador, base onde serão preparados os protótipos para testes e de onde sairão, para embarque, os equipamentos e robôs. Já a Estação Científica do projeto ficará em uma área afastada da costa marítima, fora de rotas de navegação, numa profundidade em torno de 25 metros, com solo de areia, em águas abrigadas e com baixo índice de turbidez, que não afeta a atividade pesqueira.