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Uma força tarefa formada por 40 profissionais, entre engenheiros e técnicos do Senai Cimatec e de outras instituições, corre contra o tempo para disponibilizar respiradores mecânicos que estavam fora de uso. Os equipamentos estão sendo consertados para serem devolvidos a hospitais e unidades de saúde das redes pública e privada. A expectativa é que, com a ação, voltem à utilidade 120 ventiladores.

A meta da equipe, coordenada pelo Senai Cimatec, onde também acontece o trabalho de manutenção, é higienizar, consertar e entregar pelo menos 120 respiradores em funcionamento. “Com isso, projetamos que será possível atender cerca de 700 pacientes com problemas respiratórios graves durante dois meses, levando em consideração que cada ventilador mecânico é utilizado por 15 dias”, avalia o gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, Daniel Motta.

Além da manutenção, o Senai Bahia é responsável pela logística de recolhimento e entrega dos aparelhos, além de buscar peças para manutenção com empresas parceiras. No Cimatec também estão sendo produzidas algumas peças - em impressora 3D e no laboratório de Usinagem - para substituição de itens quebrados. Todos trabalham de forma voluntária.

“Estou satisfeito de poder ajudar a sociedade a atravessar esta pandemia, ainda mais num ambiente bem estruturado como o do Senai Cimatec”, conta o técnico em Eletrônica do Hospital Martagão Gesteira, Felipe Andrade, que integra o time do processo de manutenção.

Os engenheiros e técnicos envolvidos neste processo estão, ainda, capacitando profissionais de outras instituições para darem manutenção em ventiladores mecânicos pulmonares. O treinamento acontece via internet, com ‘aulas’ em vídeo. A iniciativa do Senai Bahia está sendo adotada pelo Senai nacional e conta com a parceria do Ministério da Economia, do Ministério da Saúde e de outras entidades.

Máscaras

Em mais uma iniciativa de enfrentamento ao coronavírus, o Senai Bahia está se articulando com empresas e outras instituições para produzir, em impressora 3D, equipamentos de proteção individual (EPI) que complementam a proteção facial de profissionais da saúde. “É aquela aba transparente, feita de um tipo de polímero, usada sobre a máscara facial”, explica Daniel Motta. Ele pontua, no entanto, que a instituição ainda está em processo de aquisição do material necessário para a produção.

Fonte: Fieb