29/07/2022 08h37
Foto: Ilustrativa
O sinal de internet 5G será ativado em mais três cidades brasileiras nesta sexta-feira (29), de acordo com informações divulgadas pela Anatel. Com mais velocidade para baixar e enviar arquivos, menor tempo de resposta entre diferentes dispositivos e conexão mais estável, o serviço chegará a Belo Horizonte, em Minas Gerais; João Pessoa, na Paraíba; e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
O conselheiro Moisés Moreira, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), informou que São Paulo, Rio de Janeiro , Curitiba, Salvador e Goiânia devem ser as próximas capitais do país com a ativação do sinal de internet 5G puro. Porém, ainda não há uma data definida.
"São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Salvador são capitais em que a EAF [entidade administradora de faixa] está trabalhando, mas até o momento ela não adiantou nada sobre data", afirmou o conselheiro.
Brasília foi a primeira cidade do país a contar com o chamado "5G puro", oferecido na faixa de 3,5 gigahertz. A previsão é que todas as capitais tenham o sinal ativado até o fim de setembro.
Como é o processo de instalação?
As operadoras, por meio da Siga Antenado – entidade criada por Claro, TIM e Vivo, vencedoras da faixa de 3,5GHz do leilão do 5G –, precisam instalar as torres de comunicação para ativação do 5G e filtros para evitar interferências com outras faixas de frequência.
Também precisam iniciar a distribuição de kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas à população de baixa renda, que tem direito ao serviço.
Após concluírem a instalação de antenas, torres e filtors, as operadoras comunicam o Gaispi, grupo criado pela Anatel para tratar da implantação do 5G. Na sequência, são feitos testes e, se não for verificado problema, o sinal é liberado.
Prazos
Pelo edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, todas as capitais do país devem contar com a tecnologia até o fim de setembro. Inicialmente, o prazo era até 31 de julho, mas, devido a dificuldades logísticas para importação de equipamentos, foi estendido em 60 dias.
O conselheiro Moisés Moreira, presidente do Gaispi, não descarta a possiblidade de uma nova extensão de 60 dias do prazo, caso as operadoras encontrem dificuldades em alguma capital. A expectativa até o momento, contudo, é que a nova prorrogação não seja necessária.