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A Sita acaba de lançar um projeto que pretende ser a solução para um impasse no setor aéreo. Trata-se do WorldTracer Lost and Found Property, que busca implementar uma maneira de devolver rapidamente aos proprietários itens deixados em aeronaves ou aeroportos pelo mundo.

De acordo com dados da empresa, todos os anos, os passageiros deixam milhões de itens - incluindo telefones, carteiras e bolsas - em aviões e aeroportos, o que acaba custando à indústria milhões de dólares em custos de recuperação.

No projeto da Sita, o Lost and Found Property aplica a solução WorldTracer, que é usada em 2,2 mil aeroportos pela maioria das companhias aéreas do mundo. Com o novo recurso, o custo de recuperação de itens perdidos, que costuma ser de US$ 95, em média, é reduzido em 90%. Os funcionários da companhia aérea podem registrar um item encontrado, criar um relatório de item perdido e validar uma correspondência em menos de dois minutos.

A solução também acelera drasticamente o tempo gasto para localizar e devolver itens encontrados, com 60% desses itens devolvidos nas primeiras 48 horas.

Com a ferramenta, a ideia é diminuir os processos manuais até a devolução e, utilizando tecnologia, pelo reconhecimento de imagem, identificar detalhes como marca, material e cor do item que falta. É esse sistema também que reconhece palavras semelhantes na descrição para fazer uma correspondência definitiva.

A companhia aérea pode então notificar imediatamente o proprietário e devolver o item. O passageiro e a companhia aérea têm total visibilidade do processo por meio do portal WorldTracer, não importa onde o item foi perdido no mundo.

O CEO da Sita, David Lavorel, argumenta que o WorldTracer é um grande exemplo de como a Sita continua a evoluir seu portfólio para atender às novas demandas da indústria. “Por quase três décadas, o WorldTracer tem ajudado a rastrear malas extraviadas com sucesso. Agora, usando a nova tecnologia, estamos agregando mais valor, ajudando a indústria a ser mais eficiente e reduzir os custos com itens perdidos no momento em que é mais necessário”, diz.