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Economia

Taxa de desemprego cai para 6,6% no Brasil

Segundo o IBGE, é a menor taxa da história para agosto

27/09/2024 10h39

Foto: Divulgação

A taxa de desemprego no país caiu para 6,6%, segundo divulgou o IBGE nesta sexta-feira (27). Essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, iniciada em 2012.

O desemprego recuou 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre de março a maio (7,1%) e caiu 1,2 ponto percentual frente ao mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%).

O resultado veio melhor do que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,7% no período.

A taxa de 6,6% se iguala com o menor patamar já registrado no país, marca que tinha sido registrada em 2014 e 2015.

O número de desempregados caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Novo recorde de ocupados

A população ocupada no Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões. Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.

“A baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”, afirmou a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.

Massa de rendimentos cresce

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.228) ficou estável no trimestre cresceu 5,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 326,2 bilhões) cresceu 1,7% (mais R$ 5,5 bilhões) no trimestre e 8,3% (mais R$ 24,9 bilhões) no ano. O que, na prática, significa mais dinheiro circulando na economia.

No trimestre encerrado em agosto, comércio foi o setor que mais impulsionou a ocupação, com alta de 1,9%, ou mais 368 mil novos trabalhadores para a população ocupada do país. O setor está com seu maior contingente na série histórica da pesquisa: 19,5 milhões de trabalhadores