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Logística

Teca Belém recebe peças nas maiores aeronaves cargueiras do mundo

Três aeronaves Antonov e um Boeing 747-400F transportaram 357 toneladas de equipamentos importados da Austrália

04/03/2021 08h00

Fotos: Grupo Porto Seco Centro-Oeste - Jackeline Rust

O Terminal de Cargas (Teca) de Belém – unidade do Grupo Porto Seco Centro-Oeste (PSCO) recebeu nova remessa de carga , no início da noite desta quarta-feira (3), trazida pelo enorme cargueiro Antonov AN-124 Ruslan, que pouso no Aeroporto Internacional Júlio Cezar Ribeiro/Val-de-Cans, em Belém (PA). No total, foram 84 toneladas de equipamentos importados da Austrália de mineração da Vale, que serão transportados em carretas para o interior do Pará. No próximo dia 07, chegarão mais outras 93 toneladas.

Não são as primeiras operações realizadas no Teca. Nos últimos dias 25 e 26 de fevereiro, o terminal recebeu cargas trazidas pelas aeronaves gigantes Antonov AN-124 Ruslan e do Boeing 747-400F da Atlas Air. Para receber as cargas dessas aeronaves, a equipe do Teca preparou um planejamento operacional diferenciado que levou em conta todos os detalhes da operação como o porte das aeronaves, tipo de carga transportada e, principalmente, a movimentação e o armazenamento dessa carga.

No dia 25, para retirar a carga de 91,3 toneladas foram necessários um guindaste de 220 toneladas, com alcance de até 62 metros e 52 toneladas de contrapesos. No dia 26, foram 88,63 toneladas de peças. Nesta semana são mais 177 toneladas.

As operações das 357 toneladas de equipamentos são feitas pelas equipes da Dnata e do Teca Belém e todas armazenadas no Terminal. O fretamento de todas as aeronaves foi realizado pela empresa Login - Logístic & Aduanas. São as maiores movimentações já realizadas no Teca Belém e de carga aérea recebida no Brasil.

A escolha de Belém/PA se deu em função da já reconhecida eficiência logística do Terminal, além de sua ampla conectividade rodoviária, que gera facilidade no envio e recebimento terrestre de cargas, nesse caso o principal destino da carga é o interior do Pará. A última vez que o Aeroporto Internacional de Belém recebeu o Antonov-124 foi em junho de 2015 e, em setembro 2017, recebeu o 747-400F.

Operação

Para atender uma operação deste porte é necessária uma estrutura de logística alinhada com a necessidade do cliente. Sobre esse assunto os coordenadores da operação no Terminal de Cargas de Belém, Jaime Oliveira e Vanessa Palheta, pontuaram que o atendimento, segurança da operação, agilidade e bom relacionamento com os órgãos de fiscalização são essenciais para o êxito do processo.

“A operação inclui o descarregamento, içamento, colocação da carga nas carretas e o deslocamento até o local de armazenagem para posterior liberação aduaneira”, explica o coordenador da operação do Teca, Jaime Oliveira.

Por outro lado, também é necessário que a equipe esteja integrada para operar cargas robustas como esta. “Cada etapa do alinhamento desta operação é importante. Desde a comunicação com o cliente, a parceria com a administração aeroportuária da Infraero, liberação pelos órgãos anuentes, bem como toda a estrutura e equipe do Terminal de Cargas para a armazenagem, fazem com que todo planejamento seja realizado de forma segura em receber essa carga específica que tem peso e valores com a mesma proporção da sua operacionalização”, afirma a assessora comercial e coordenadora da operação, Vanessa Palheta.

Estrutura e expertise operacional

O superintendente em exercício do Aeroporto Internacional de Belém, Rodrigo Garcia, explica que operações como esta exigem planejamento prévio e coordenado. “Mesmo com toda estrutura que o Aeroporto Internacional de Belém oferece e a expertise operacional da equipe do Terminal de Cargas e do cliente, para a chegada de cargueiros devem ser levados em conta todos os detalhes da operação tudo para garantir a segurança desta e das demais operações do aeroporto”, explica.

Todas as cargas são inspecionadas pela equipe de logística do Terminal de Cargas a fim de garantir a conferência das quantidades declaradas, possíveis avarias, pesos, armazenamento correto e realizar movimentações seguras de cada peça. As informações relacionadas ao processo são registradas em sistemas para o acompanhamento e seguimento do fluxo do despacho aduaneiro pela Receita Federal e outros órgãos anuentes.