14/02/2025 07h30
Foto: Temadre - Divulgação
O Terminal Aquaviário de Madre de Deus (Temadre), principal ponto de escoamento da produção da Acelen Refinaria de Mataripe, registrou crescimento de 5% na movimentação de petróleo e derivados em 2024, totalizando 24,5 milhões de metros cúbicos (m³). Além disso, reduziu o Tempo de Estadia Total (TET) dos navios em 16% em relação a 2023 e 24,6% comparado a 2022.
O TET em 2024 apresentou uma redução de 24,6% em comparação ao ano de 2022, primeiro ano da gestão Acelen, e 16% em comparação ao ano de 2023. “Esses ganhos em eficiência logística refletem as melhorias nos processos da Acelen e os investimentos no Temadre e contribuem para avanços como maior pontualidade das entregas, otimização de custos e mais competitividade, aumentando a satisfação do cliente”, diz Marcelo Mancini Stella, vice-presidente de Supply Chain da Acelen.
Mancini ressalta que foi fundamental a dragagem de manutenção do canal de acesso ao Temadre, que não era realizada há mais de 20 anos, recuperando sua profundidade operacional de navegação de aproximadamente 15,5 metros e possibilitando receber carregamentos maiores de petróleo. “A dragagem foi decisiva para aumentar o volume de movimentação de petróleo e derivados e reduzir o custo logístico”.
A Acelen investiu R$ 70 milhões na dragagem e outros R$ 74 milhões na melhoria dos ativos logísticos, da tancagem e da capacidade operacional. Esses investimentos trouxeram ganhos em termos de segurança da navegação e das pessoas, além de benefícios ao meio ambiente com a redução das emissões de CO2.
Recordes nos terminais terrestres
A movimentação de produtos nos Terminais Terrestres (TTs) de Jequié, Itabuna e Candeias também alcançou recordes em 2024. Foram entregues aos clientes 1,487 milhões de metros cúbicos de derivados, o maior volume em 10 anos, com crescimento de 16% em relação a 2023 e de 43% em relação a 2022, primeiro ano da gestão da Acelen na Refinaria de Mataripe. Esse volume chegou aos terminais através dos 669 km de dutos que compõem o ORSUB (Oleoduto do Recôncavo-Sul da Bahia)
Para Mancini, os investimentos na revitalização dos ativos representam aumento da confiabilidade das operações e conferem maior competitividade à companhia.