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Mix de Notas

Um pouquinho de tudo

E mais algumas curiosidade e dicas

12/01/2024 06h31

Foto: Divulgação 

Violência policial cresce no Brasil

A violência policial cresce no Brasil desde 2018, afirma a organização não governamental Human Rights Watch (HRW). O Relatório Mundial sobre Direitos Humanos de 2024 novamente traz o tema das mortes causadas pela polícia como uma preocupação em relação ao país.

Em São Paulo, após uma queda de 59% em dois anos, foi registrado um aumento em 2023. De janeiro a setembro do ano passado, o número de pessoas mortas por policiais em serviço aumentou 45%.

A chamada Operação Escudo é destacada na publicação da organização. Em 40 dias de ação, 28 pessoas foram mortas pela polícia em Guarujá e Santos, no litoral paulista. As intervenções na região foram uma reação do governo estadual ao assassinato do policial militar Patrick Bastos, que fazia parte das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no final de julho de 2023.

Concurso Nacional Unificado

O governo federal reservou 20% das 6,6 mil vagas do Concurso Nacional Unificado para candidatos negros. A totalidade das vagas está dividida entre nível superior (5.948) e nível médio (692), distribuídas para 21 órgãos federais. Os oito editais correspondentes a cada bloco temático do concurso foram publicados com informações sobre vagas, requisitos, salários, conteúdo programático, formas de inscrição, critérios de seleção, data e local das provas.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) citados pelo Observatório da Presença Negra no Serviço Público, a população negra no Brasil corresponde a 55% do total de habitantes. Segundo o observatório, apesar de serem a maioria da população, negros e negras são sub-representados em posições de destaque e decisão na administração pública.

O objetivo do observatório é o de monitorar o preenchimento de vagas em cargos públicos por pessoas negras. Segundo as apurações da entidade, os servidores públicos federais negros correspondem a 41% do total de funcionários, que é de 584.241, sendo que os negros somam 240.348.

Primeiro título de eleitor

Os cidadãos que pretendem votar nas eleições municipais de outubro têm menos de quatro meses para tirar o primeiro título de eleitor ou regularizar o documento. A partir de 8 de maio, o cadastro eleitoral será fechado e nenhuma alteração poderá ser feita nos registros eleitorais.

O cumprimento do prazo vale para jovens a partir de 16 anos que pretendem votar pela primeira vez e para o eleitor que está em situação irregular por ter deixado de votar e justificar ausência por três eleições consecutivas.

Para regularizar a situação, o eleitor deve entrar no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e acessar as opções disponíveis. Para checar a situação da inscrição eleitoral, basta preencher o número do CPF.

Para tirar a primeira via do título de eleitor, os interessados podem clicar na opção título eleitoral e seguir os passos sugeridos pelo atendimento eletrônico.

No primeiro turno, que será realizado no dia 6 de outubro, os eleitores irão às urnas para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. 

O segundo turno está previsto para o dia 27 do mesmo mês em municípios com mais 200 mil eleitores em que nenhum candidato a prefeito obteve votos suficientes para vencer a disputa na primeira rodada.

Espetáculo “Outras Fábulas Mágicas”

Personagens inspirados em pessoais reais LGBTQIA+ e mulheres que não tiveram o reconhecimento público merecido terão suas histórias recontadas a partir desta sexta-feira (12), no Espaço Xisto Bahia, com a estreia da temporada do espetáculo “Outras Fábulas Mágicas”, produzido e com atuação dos artistas que formam o Coletivo das Liliths. A obra multilinguagem tem direção de Georgenes Isaac e enfatiza a relação entre memória, territórios e identidades, oferecendo novas versões para histórias de pessoas dissidentes marcadas pela dor e violência.

Cinco personagens ganham vida no palco, originadas a partir dos territórios de cada atuante em cena. As histórias partem de pessoas reais e suas biografias são transformadas em fábulas. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Pessoas trans têm acesso gratuito, em uma lista disponível no perfil do Instagram do Coletivo @dasliliths.ba. 

Programação do Teatro Gamboa em 2024

A produção musical baiana será o grande destaque da estreia da programação do Teatro Gamboa em 2024. Nesta sexta-feira (12), a partir das 19h, Pedro de Rosa Morais apresenta ao público o seu novo trabalho, “O Último Romântico”, em que mergulha de cabeça na música romântica. Para o show, ele divide o palco com o músico Vitor Póvoas, além de convidados. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro a partir das 15h do dia do show, ou antecipadamente pelo pix (71) 99396-8084.

No sábado (13), às 17h, o público poderá conferir um show especial da banda de rock Bumbum Astral, formada pela cantora e compositora paulistana Brina Costa e pelo músico e produtor baiano Paulo Mutti. No repertório, a dupla apresenta canções como “Fico Pensando”, single de estreia do projeto. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro a partir das 15h do dia do show, ou antecipadamente, através da plataforma Sympla.

Por fim, o cantor soteropolitano Wesley prepara um show em homenagem ao disco “Cores, Nomes”, de Caetano Veloso. De acordo com o artista, a obra foi determinante na sua formação musical, especialmente pelos aspectos ligados aos ritmos afro-baianos. A apresentação acontece no domingo (14), a partir das 17h. O ingresso custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos a partir das 15h do dia do show na bilheteria do Gamboa, ou através da plataforma Sympla.

Uso de hidroxicloroquina

O uso, sem previsão na bula (off label), de hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19 na primeira onda da pandemia pode estar relacionado a cerca de 17 mil mortes em seis países: Bélgica, França, Itália, Espanha, Estados Unidos e Turquia. A maior parte das mortes estimadas, cerca de 7,5 mil, foi nos Estados Unidos.

A estimativa foi feita por pesquisadores da França e do Canadá em um estudo que reúne dados coletados com diferentes metodologias, e teve as conclusões publicadas com ressalvas neste ano no periódico científico Biomedicine & Pharmacotherapy.

Os cientistas estimaram ainda que o uso do medicamento pode ser associado a um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados.

Os autores afirmam que, apesar das limitações do estudo e de suas imprecisões, ele ilustra o perigo de, no manejo de futuras emergências, mudar a recomendação de um medicamento com base em evidências fracas. O número de mortes estimado, de 16.990, pode estar tanto sub como superestimado, mas certamente seria muito maior se houvesse dados disponíveis para mais países, ponderam.

Originalmente, a hidroxicloroquina é indicada para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite, mas, durante a pandemia de covid-19, seu uso foi defendido por autoridades políticas, mesmo depois de evidências científicas mostrarem ineficácia e riscos.