15/05/2024 06h30
Foto: Grabriel Galli - MS
Hospital de campanha em Porto Alegre
O hospital de campanha montado em Porto Alegre, capital gaúcha, iniciou os atendimentos. A unidade irá receber pacientes 24 horas por dia, com capacidade de 200 atendimentos diários.
De acordo com o Ministério da Saúde, o hospital, na zona norte da cidade, terá equipe de seis médicos, três enfermeiros e oito técnicos. A estrutura foi custeada com recursos da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
O estado conta com um hospital de campanha em Canoas, que já registrou 1.176 atendimentos. Um está em fase de montagem em São Leopoldo e outro será instalado no Rio Grande do Sul. A cidade ainda está em definição, conforme o ministério. Os hospitais têm
Com diversas unidades de saúde inoperantes ou com capacidade limitada em razão das enchentes, os hospitais de campanha vêm para garantir atendimento à população, em especial com a tendência do aumento de casos de doenças respiratórias por causa da queda da temperatura nos últimos dias.
Codevasf anuncia concurso
Codevasf publicou edital de concurso para preenchimento de 61 vagas de nível superior e formação de cadastro reserva. O concurso é organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Produção de Eventos (Cebraspe). As inscrições devem ser efetuadas entre 20 de maio e 10 de junho pelo site do Cebraspe. Acesse o edital no Diário Oficial da União.
As provas serão realizadas na data provável de 4 de agosto, nas cidades de Brasília/DF, Aracaju/SE, Belém/PA, Bom Jesus da Lapa/BA, Goiânia/GO, Macapá/AP, Maceió/AL, Montes Claros/MG, Palmas/TO, Petrolina/PE, São Luís/MA e Teresina/PI.
Serão selecionados profissionais para as seguintes áreas: Administração; Contabilidade; Economia; Engenharia Civil; Engenharia de Agrimensura; Engenharia de Pesca e Aquicultura; Estatística; Geologia; Jornalismo; Publicidade e Propaganda; e Tecnologia da informação. O salário inicial é de R$9.065,95.
Enchentes devastadoras
Parte da África e da Ásia também enfrentam graves inundações, deixando centenas de mortos e centenas de milhares de desabrigados. Especialistas afirmam que catástrofes são agravadas pelas mudanças climáticas.Enquanto a atenção do Brasil está voltada para a catástrofe que atinge o Rio Grande do Sul há mais de duas semanas, outros países vivem tragédias semelhantes.
Indonésia, Afeganistão e Quênia são exemplos de nações que vêm sofrendo com chuvas torrenciais e enchentes há dias, deixando centenas de mortos e centenas de milhares de desabrigados. Segundo especialistas em meio ambiente, esses fenômenos são agravados pelo mesmo fator: as mudanças climáticas e as ações do homem.
No Rio Grande do Sul, o número de mortos pelas enchentes chega a 148, e 124 pessoas seguem desaparecidas. Mais de 1,4 milhão de pessoas foram diretamente afetadas, com mais de 500 mil desalojados (hospedados nas casa de parentes ou amigos) e mais de 80 mil em abrigos.
Informações com fontes confiáveis
Produtores de conteúdo e influenciadores digitais contam a partir de agora com um manual para ajudá-los a difundir informações com fontes confiáveis e verificadas em momentos de crise, como a tragédia das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Pensando no aumento das notícias falsas (ou fake news) publicadas nas redes sociais, a organização não governamental Redes Cordiais, em parceria com a plataforma YouTube, lançou o Guia Responsável em Situações de Emergência - Chuvas no Rio Grande do Sul.
O ponto de partida para elaborar esse manual foi a ideia de que as redes sociais têm sido uma das principais formas de comunicação para resgatar as vítimas e arrecadar doações, além de contarem com as informações em tempo real, e o fato de que aumento da desinformação prejudica o trabalho de voluntários, das entidades sociais e do poder público.
Segundo o Redes Cordiais, há no Brasil mais de 500 mil influenciadores com mais de 10 mil seguidores, número superior ao verificado em outras profissões tradicionais como engenharia civil, dentista e arquitetos, de acordo com dados de 2022 da consultoria Nielsen. O Brasil é o segundo país que mais segue influenciadores (44,3% dos usuários da internet), atrás apenas das Filipinas (51,4%), segundo as agências Hootsuite e We Are Social, o que mostra o poder da disseminação de conteúdos.
Queda de casos de dengue
Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que não há mais nenhum estado brasileiro com tendência de aumento de casos de dengue. Enquanto Maranhão e Mato Grosso registram tendência de estabilidade de casos da doença, todas as demais unidades da Federação apresentam tendência de queda.
Os números mostram que, atualmente, o país segue com 10 decretos de emergência por dengue nos seguintes estados: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Os dados mostram que o país contabiliza, em 2024, um total de 4.797.362 casos prováveis de dengue – uma média de 2.362,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, incluindo 53.660 casos de dengue grave ou dengue com sinal de alarme. Há ainda 2.576 óbitos pela doença confirmados e 2.628 em investigação.
Trabalhadores do IBGE
Os trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizam uma paralisação em 10 Estados nesta quarta-feira (15), segundo comunicado do sindicato nacional dos servidores do órgão, a Assibge. As atividades serão suspensas ou parcialmente suspensas nos Estados do Acre, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Pernambuco.
Em nota, o sindicato menciona ainda a possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir de 10 de junho.
Os servidores reivindicam a aprovação de um plano de reestruturação da carreira, reajuste salarial para trabalhadores temporários e a recomposição do orçamento do instituto.
Programa 'Bahia pela Paz'
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou, por unanimidade, o programa 'Bahia pela Paz', que visa reduzir os índices de violência no estado.
O programa contará com R$ 234 milhões para investir em ações, a partir do segundo semestre de 2024. O valor está previsto nos programas temáticos do Plano Plurianual (PPA 2024-2027) e tem aprovação da Junta Orçamentária do Estado da Bahia.
Ele dará prioridade ao acompanhamento de crianças, adolescentes e jovens, entre 12 e 29 anos de idade e terá participação ativa da sociedade civil na tomada de decisões. No primeiro ano de execução, 12 comunidades serão beneficiadas
“Jelin”
O Núcleo de Ópera da Bahia promete encantar o público de Salvador com “Jelin”, um espetáculo de Aldo Brizzi, com a colaboração do baiano Bruno Masi na criação do libreto. As apresentações acontecem entre os dias 16 e 18 de maio, a partir das 19h, no Teatro Salesiano. Os ingressos podem ser adquiridos através da plataforma Sympla.
Após estrear na Europa, com apresentações em Alessandria, Valenza, Casale e Tortona, na Itália, esta será a primeira vez que “Jelin” será apresentada no Brasil. O elenco é formado por 13 cantores solistas, sendo 9 principais e 4 secundários, mais 6 vozes femininas no papel dos anjos e moças da festa.
No dia 16, o recital do NOB terá renda revertida em prol das famílias atingidas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. A entrada será um 1kg de alimento não perecível. Já nos dias 17 e 18 de maio, os ingressos custarão R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
Violências LGBTQIAPN+ na cidade de São Paulo
Um levantamento inédito divulgado pelo Instituto Pólis mostra que as notificações de violência contra a população LGBTQIA+ registradas nos serviços de saúde cresceram 970% entre os anos de 2015 e 2023, na cidade de São Paulo. Nesse período, os serviços de saúde da capital notificaram 2.298 casos.
Cerca de 45% dessas ocorrências são resultantes de violências físicas, mas houve relatos também de violências psicológicas (29%) e sexuais (10%). E quase metade (49%) delas ocorreu dentro de casa.
De cada dez vítimas de violência LGBTfóbicas, seis foram agredidas por familiares ou pessoas conhecidas, revelou o estudo. O levantamento ainda apontou que a maior parte das agressões, motivadas por homofobia/ lesbofobia/transfobia, ocorreu em bairros periféricos da cidade, tais como Itaim Paulista (123 vítimas), Cidade Tiradentes (103 vítimas) e Jardim Ângela (100 vítimas).
Chamado de Violências LGBTQIAPN+ na cidade de São Paulo, o estudo diz que agressões aumentam quando considerados os boletins de ocorrências registrados pela Polícia Civil. Neste caso, sobem para 1.424% entre os anos de 2015 e 2022, totalizando 3.868 vítimas. De acordo com o estudo, a maior parte dos casos notificados na Polícia Civil ocorreu na região central da cidade, principalmente nos bairros da República (160 vítimas), da Bela Vista (102 vítimas) e da Consolação (96 vítimas), locais bastante frequentados por pessoas LGBTQIA+.