13/06/2020 06h27
Foto: Divulgação
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) completa, neste sábado (13), 212 anos – foi fundado em 13 de junho de 1808. Ele surgiu de uma decisão do então príncipe regente português D. João de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo.
Hoje o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – nome que recebeu em 1995, é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.
Encerramento do Porto dos Livros
O sebo Porto dos Livros, empreendimento localizado no Porto da Barra, em Salvador, que abrigava também um espaço de eventos de artes, música, teatro e stand-up comedy, anunciou o encerramento das atividades de forma física em suas redes sociais.
Após quatro anos de funcionamento, o espaço foi afetado pela crise econômica causada pela pandemia e precisou fechar as portas.
No comunicado, os donos do projeto, Carla Urbanetto e Lúcio Urbanetto, explicam que não haviam condições para manter a loja física funcionando, mas as vendas continuarão de forma online.
Trabalho infantil em Salvador
A Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) de Salvador identificou 82 crianças e adolescentes em condição de trabalho infantil desde o início da pandemia de Covid-19, em 14 de março, até 5 de junho último. Também foram flagradas 116 crianças e 52 adolescentes vivenciando algum tipo de violação de direito.
Os dados são do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que realiza abordagens diariamente, mesmo nesse período de enfrentamento ao novo coronavírus. Os casos foram encaminhados para os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Conselhos Tutelares.
Empesa Cielo
A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça quer explicações da empresa de meios eletrônicos de pagamento Cielo sobre suspeita de extração indevida de dados de clientes.
Segundo reclamação apresentada pela ABO2O (Associação Brasileira Online to Offline), a Cielo vem requerendo dos marketplaces (os intermediários no fornecimento das maquininhas) o envio mensal de dados de vendedores cadastrados –os usuários das maquininhas.
Entre as informações solicitadas estariam nome, CPF e CNPJ de cada vendedor, categoria comercial, endereço e até prazo de pagamento.
No ofício enviado ao Ministério da Justiça, a ABO2O diz que essas solicitações configuram um tentativa de acesso à base de dados dos marketplaces, “composta por informações essenciais, estratégicas e em grande parte confidenciais, que fazem parte das suas forças de venda e, por isso mesmo, seriam informações concorrencialmente sensíveis.”
O Ministério da Justiça deu à Cielo até o dia 15 para explicar qual a finalidade do pedido de informações, o que a empresa pretende fazer com esses dados e se a pandemia tem alguma relação com a necessidade desse acesso.
Sonhos em Tempo de Pandemia
Pesquisadores de quatro universidades iniciaram um projeto para analisar sonhos de pessoas durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é analisar, sob a ótica da psicanálise, as alterações diante do cenário excepcional para compreender as consequências psíquicas deste momento.
A equipe responsável pelo estudo, batizado de Sonhos em Tempo de Pandemia, reúne docentes das universidades federais de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte, além da Universidade de São Paulo. Eles optaram por usar a rede social Instagram para contatar voluntários.
Um perfil foi criado - @sonhosconfinados - onde interessados podem acessar um formulário e deixar seus relatos. Não há remuneração pela participação na investigação. Não é preciso dar o nome, sendo permitido o uso de pseudônimos.
Também é oferecida a possibilidade ao participante de conversar com algum dos pesquisadores que compõem a equipe, por telefone ou Whatsapp, para um relato que permita apresentar as informações de forma mais aprofundada.
Imposto de Renda 2020
A pouco mais de duas semanas para o fim do prazo de entrega do Imposto de Renda 2020, a Receita Federal recebeu, até as 11h30 desta sexta-feira (12), 18.690.652 de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Fisica/2020. Esse número representa pouco mais da metade da expectativa de entrega, que é de 32 milhões de documentos.
A Receita estendeu prazo de entrega do dia 30 de abril para 30 de junho. A multa para o contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo será de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo será correspondente a 20% do imposto devido.
Como consequência, a data do débito automático da 1ª cota (pagamento de imposto devido) passou de 10 de abril para o dia 10 de junho e as datas permitidas para o débito automático das demais cotas passaram a ser aquelas compreendidas entre 11 de junho (originalmente era 11 de abril) e o último dia do prazo, agora, dia 30 de junho de 2020.
Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.
BTCA lança a série “Solos de Estar”
Mantendo linhas de criação em meio às políticas de isolamento social determinadas pela pandemia da Covid-19, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) lança a série “Solos de Estar”, em que seus bailarinos se debruçam sobre os enfrentamentos humanos da necessidade de viverem com mais intensidade as suas próprias vidas íntimas, para então desenvolver trabalhos autorais. Os papéis sociais externos que, na grande maioria das situações, ocupam a maior parte de um dia comum, dão lugar à execução extremada dos papéis sociais domésticos. E, enquanto trabalho e casa fundem, recursos do ambiente familiar compõem cenas. A estreia será com “A janela dos meus olhos”, com idealização de José Antônio Sampaio (China) – que também assina a coreografia – e de Maria Ângela Tochilovsky – que interpreta o solo –, disponível até 23h de 14 de junho, no canal de YouTube do BTCA.
Tomar a cloroquina
Mais da metade dos brasileiros aceitariam tomar a cloroquina, caso contraíssem o novo coronavírus, é o que revela um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas. O questionamento apontou que 50,4% teriam o interesse.
A pesquisa foi realizada com pessoas a partir dos 16 anos de idade em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. A resposta negativa ao uso da cloroquina no caso de infecção pelo vírus foi maior entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos.
O Instituto Paraná ouviu 2.226 pessoas através de entrevista telefônica em 240 municípios entre os dias 6 e 11 de junho. O grau de confiança é de 95%, com uma margem de erro de 2%.
DICAS
Licores até a casa dos consumidores
No São João da Bahia não pode faltar licor. Este ano, em especial, o arraiá será dentro de casa, mas não é por isso que a bebida junina típica, saborosa e querida desta época vai ficar de fora. Neste São João, vai ter licor, sim, e é da agricultura familiar, com sabores diferenciados para degustá-los sem precisar sair de casa.
Cooperativas e associações da agricultura familiar baiana estão fazendo delivery de licores, para manter firme a tradição de fartura, união e alegria que faz partem do clima junino. Mel de cacau, umbu, licuri, maracujá da Caatinga, jenipapo, gengibre e cajá são alguns deles.
É o caso da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), localizada no município de Uauá, no Sertão baiano, que produz licor artesanal nos sabores de umbu e de maracujá da Caatinga, o azedo peculiar dos dois frutos da Caatinga é o diferencial na degustação da bebida.
Há também o licor produzido com o coquinho do sertão, o licuri, produzido no Território Bacia do Jacuípe, pela Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), com sede no município de Capim Grosso. A cooperativa ainda comercializa licores de amendoim, maracujá e cajá.
Do Sertão para ao litoral Sul, uma novidade: a produção do licor Mel de Cacau. A comercialização está sendo feita pela Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), de Ilhéus, que traz a marca Natucoa, e pela Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), de Ibicaraí, que administra a marca Bahia Cacau, e que também disponibiliza os licores nos sabores jenipapo, gengibre, limão e maracujá.
Onde comprar
Os consumidores de Salvador podem adquirir os licores e outros produtos das cooperativas pelos canais de vendas na plataforma Balcão Online e pela a startup baiana Escoar.
Outra opção é entrar em contato pelos telefones:
Coopercuc: (75) 99816-8503
Coopersabor: (75) 99892-0615
Coopfesba: Salvador: (71) 99651-0703. Ibicaraí e Região Sul (73) 99967-9790
Coopessba: (73) 9138-4040