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Transporte Aéreo

Viajantes da AL vão duplicar viagens nas próximas duas décadas

No geral, o tráfego crescerá 2,2% nos próximos 20 anos, o equivalente a 2.390 novas aeronaves de passageiros

24/10/2023 10h07

Foto: Divulgação

Espera-se que o tráfego de passageiros na América Latina quase duplique nas próximas duas décadas - aumentando de 0,44 viagens anuais per capita em 2019 para 0,87 viagens anuais per capita em 2042. De acordo com o último Airbus Global Market Forecast (GMF), as taxas de viagem per capita quase duplicarão no México, enquanto na Argentina, Brasil, Chile e Colômbia, as taxas mais do que dobrarão.

No geral, o tráfego crescerá 2,2% nos próximos 20 anos, o equivalente a 2.390 novas aeronaves de passageiros e de cargas nos próximos 20 anos. Dessas 2.390 novas aeronaves, 190 serão widebodies e 2.200 serão de corredor único. Esse número representa 92%% das novas entregas na América Latina, o que tornará o mercado da região predominantemente de aeronaves de corredor único. 

O aumento da tendência para voar é impulsionado pelo crescimento projetado da classe média de 400 milhões para 490 milhões de pessoas até 2042, representando 67% da população da América Latina e do Caribe. Além disso, a alta entrada das transportadoras de baixo custo (LCCs) tornou as viagens aéreas mais acessíveis, representando 50% do total de assentos oferecidos em nível doméstico na América Latina. O Brasil e o México apresentam as maiores entradas do modelo de LCC na região.

O crescimento do e-comercena América Latina levou ao aumento da demanda por serviços de carga aérea nas últimas duas décadas. Além disso, a previsão de tráfego de carga de origem e destino (O&D) de, para e dentro da América Latina quase dobrará até 2042.

O GMF da América Latina também projeta um aumento do tráfego de passageiros O&D de 3,5% ao ano, dobrando assim nos próximos 20 anos. O tráfego doméstico crescerá a uma taxa maior, de 3,8% ao ano, enquanto o tráfego intra-América Latina e Caribe crescerá 3,2%.

A frota em serviço da América Latina quase dobrará das 1.440 aeronaves atualmente em serviço para 2.630 nas próximas duas décadas. Dessas, 240 aeronaves permanecerão, 1.200 apoiarão a substituição de aeronaves menos eficientes em termos de combustível e 1.190 aeronaves serão responsáveis pelo crescimento da demanda.

A Airbus já vendeu mais de 1.150 aeronaves na América Latina e no Caribe. Mais de 750 estão em operação em toda a região, com mais de 520 na carteira de pedidos, representando uma participação de mercado de 58% das aeronaves de passageiros em serviço. Desde 1994, a Airbus garantiu 75% dos pedidos líquidos na região.