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Sustentabilidade

VLI comercializa créditos florestais

Oferta inicial será equivalente a cerca de 600 hectares em créditos florestais da Fazenda São Paulo, no município de Miracatu (SP)

11/12/2025 10h57

Foto: Divulgação

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, está ofertando ao mercado créditos florestais. Os créditos são provenientes da Fazenda São Paulo, uma área de cerca de 1,3 mil hectares de floresta localizada no estado de São Paulo. A oferta inicial será equivalente a cerca de 600 hectares em créditos de florestais. A aquisição pode ser feita em diferentes tipos de cotas. Uma das vantagens para as empresas compradoras é que a aquisição dos créditos representa uma solução competitiva, prática e eficiente para as compensações ambientais de supressão de vegetação do bioma Mata Atlântica, reduzindo significativamente esforço e custo pelo cliente.

"Os clientes adquirem apenas o crédito, sem o ônus da administração, manutenção ou segurança de uma área física, por exemplo. Isso torna o processo mais simples e econômico, além de fortalecer as ações de sustentabilidade das companhias. Esse movimento representa uma oportunidade concreta de conexão com os pilares de sustentabilidade corporativa e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, reforçando o compromisso das companhias com práticas responsáveis e de impacto positivo", afirma a gerente-geral de Soluções de Valor ao Cliente, Ana Luisa Borges.

A aquisição de créditos florestais para compensações ambientais, especialmente relacionadas à supressão de vegetação, tem apresentado crescimento expressivo no mercado — com destaque para o estado de São Paulo. Grandes empresas vêm buscando essas soluções estratégicas, seja por meio da compra direta ou da formação de áreas destinadas à reserva de créditos florestais, visando compensações futuras alinhadas ao crescimento sustentável de suas operações.

No caso da comercialização pela VLI, todo o processo dos créditos florestais da Fazenda São Paulo é validado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e pela Fundação Florestal, garantindo transparência e credibilidade ao ato.

A propriedade foi adquirida pela VLI em 2018 como medida de compensação ambiental pela expansão do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam). A área, que já abrigava uma estação de conservação, foi doada ao governo paulista, passando a ser administrada pela Fundação Florestal, que faz parte da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de SP. A VLI manteve a posse dos créditos florestais gerados pela preservação da área, que agora começam a ser disponibilizados ao mercado.