Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Transporte Terrestre

Volkswagen interrompe pedidos de alguns híbridos plug-in

Os modelos Golf, Tiguan, Passat, Arteon e Touareg serão suspensos na Alemanha por crise de oferta

08/03/2022 16h12

Foto: Divulgação

Os pedidos de versões híbridas plug-in dos modelos Golf, Tiguan, Passat, Arteon e Touareg serão suspensos na Alemanha até novo aviso e a entrega de pedidos já feitos pode não acontecer este ano, disse a empresa nesta terça-feira (8).

“Devido a essa demanda e limitações no fornecimento de semicondutores, não podemos aceitar mais pedidos de modelos de veículos elétricos híbridos plug-in na Alemanha”, disse o porta-voz, acrescentando que a crise na Ucrânia também teve impacto.

As vendas de híbridos plug-in da Volkswagen, vistas por alguns como uma tecnologia de transição para carros totalmente elétricos, cresceram 61% no ano passado, para 309.500 veículos, em comparação com 452.900 veículos elétricos a bateria.

A Volkswagen disse em fevereiro que suas carteiras de pedidos estavam cheias, mas que a escassez contínua de chips significava que precisaria cortar alguns turnos noturnos em sua principal fábrica de Wolfsburg.

Ainda assim, o presidente-executivo, Herbert Diess, disse que viu os problemas de fornecimento de semicondutores diminuindo e esperava elevar a produção até o segundo semestre.

Mas a invasão da Ucrânia pela Rússia afetou os trabalhos das montadoras de toda a Europa, que dependem de matérias-primas da Rússia e chicotes de fios da Ucrânia para produzir veículos.

A Volkswagen já anunciou paradas temporárias de produção em várias fábricas na Alemanha e Polônia e uma suspensão indefinida da produção na Rússia devido à guerra.

A Volkswagen deixará de receber pedidos de vários modelos híbridos plug-in a partir de quarta-feira (9), já que a invasão da Ucrânia pela Rússia desestabiliza a cadeia de suprimentos, enquanto problemas com chips começam a diminuir.

Fonte: Reuters