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Economia

40% das estatais de saneamento podem ser privatizadas, diz estudo

Companhias não cumprem critérios impostos pelo novo marco legal

13/06/2021 10h28

Foto: Divulgação

Aproximadamente dez companhias públicas estaduais de saneamento do Brasil não têm em caixa dinheiro suficiente para investir e cumprir as metas de universalização dos serviços de água e esgoto, uma exigência do Novo Marco Legal do Saneamento, em vigor desde julho de 2020.

Companhias estaduais e municipais de água e esgoto deverão comprovar, até março de 2022, que têm o montante financeiro necessário. A não comprovação da saúde financeira pode fazer com que essas empresas percam o direito de operar nas áreas onde atuam ou ainda sejam privatizadas.

A consultoria GO Associados analisou a situação de 20 companhias públicas estaduais de saneamento do país e considerou itens como o nível de lucratividade, endividamento e geração de caixa da empresa. O resultado da análise comprovou que dez, ou 39% do total, não atendem aos critérios estipulados pela nova lei.

Das empresas que teriam sua situação reprovada, nove estão em estados do Norte e do Nordeste, como Maranhão (Caema), Rio Grande do Norte (Caern), Pará (Cosanpa) e Amazonas (Cosama). Da região sul, a que tem a pior situação é Casan, a companhia de águas de Santa Catarina.

As outras dez empresas cumprem os requisitos exigidos pelo Novo Marco Legal do Saneamento. Três delas, inclusive, possuem capital aberto e são consolidadas na bolsa de valores, como a Sabesp (de São Paulo), a Sanepar (Paraná) e a Copasa (Minas Gerais).

A análise levou em consideração os resultados financeiros dos últimos cinco anos das companhias registradas no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Fonte: Yahoo Finanças