11/05/2023 08h20
Foto: Divulgação
O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia deve beneficiar 2,8 mil produtos industriais vendidos hoje pelo Brasil para os países europeus.
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), quatro em cada dez produtos industriais exportados pelo país para a Europa deixariam de pagar o imposto de importação – e, assim, teriam melhores condições de competir no mercado europeu, caso o acordo firmado em 2019 entre em vigor.
Os principais beneficiados seriam os setores de máquinas e equipamentos, produtos químicos, equipamentos elétricos e automotivos.
Os números, segundo a CNI, apontam que o acordo – que, no momento, passa por uma reavaliação do governo brasileiro – seria vantajoso não apenas para o setor agrícola, mas também para o industrial.
Pelos cálculos da instituição, se já estivesse válido em 2022, o acordo ajudaria a baratear produtos industriais que responderam por R$ 13 bilhões das exportações do Brasil à União Europeia – um quarto do total de US$ 50,892 bilhões em 2022.
“A indústria brasileira defende a conclusão formal do acordo sem a reabertura das negociações. É uma das nossas pautas prioritárias”, diz Constanza Negri, gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI.