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Gestão

Aena Brasil investe R$1,2 bi nos seis aeroportos que administra

As reformas serão nos aeroportos de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande

27/12/2021 10h48

Foto: Divulgação

A partir do início de 2022, a Aena Brasil dá início às reformas em todos os aeroportos administrados pela companhia no País: Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Os trabalhos serão entregues até junho de 2023. A um custo de R$ 1,2 bilhão, as reformas estruturais preveem a instalação de novas pontes móveis de embarque, equipamentos de segurança, de inspeção de bagagens, além de investimentos em tecnologia, conforto e eficiência operacional, em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas.

Estes trabalhos fazem parte do bloco 1B de reformas, e o prazo para a sua realização está regulamentado pelo contrato firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Todo o planejamento das obras foi realizado a partir de uma projeção de aumento da demanda para os próximos anos, com previsão de balanceamento entre todas as instalações necessárias para garantir um fluxo contínuo e confortável das operações nos momentos de pico de passageiros”, explica o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus.

Para facilitar a execução e o acompanhamento dos trabalhos, os aeroportos foram divididos em três blocos, cujas concorrências foram abertas separadamente. No primeiro, está o Aeroporto do Recife, que teve o consórcio Passarelli-Método como vencedor da concorrência. O bloco 2 (João Pessoa e Campina Grande) ficará a cargo do consórcio Teixeira Duarte & Alves Ribeiro. A disputa pelo bloco 3 (Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte) foi vencida pelo consórcio Encalso Construções e Azevedo Travassos.

Destaques de cada aeroporto:

Recife

A principal novidade será a construção de uma ala totalmente nova no terminal de passageiros do Aeroporto do Recife. A área da expansão vai contar com quatro pontes de contato móveis (fingers) para embarque e desembarque, todas capazes de atender a aeronaves de grande porte, tornando possível o crescimento da malha aérea internacional na capital pernambucana.

O aeroporto vai ganhar 40% a mais de área, em relação ao que já ocupa hoje. Para comportar um número maior de aeronaves, o pátio vai ser aumentado em mais de 61 mil m², e as pistas de táxi, de pouso e decolagem terão também melhorias em segurança operacional. Haverá expansão do espaço das salas de embarque, de desembarque, esteiras de restituição de bagagens, check-in e canal inspeção de segurança. O Recife também ganha mais totens de autocheck-in e novos balcões de controle de imigração.

Maceió

Vai passar da categoria C para a 4E, podendo obter voos internacionais de grande porte com maior frequência do que já recebe hoje. Um destaque das reformas estruturais em Maceió é o aumento do espaço para filas e capacidade do canal de inspeção – doméstico e internacional. As áreas de check-in, o número de totens de autocheck-in e os balcões de imigração, por exemplo, todos serão ampliados.

A área de aduana vai quase triplicar de tamanho, e as salas de embarque passam de 1,3 mil m² para 2 mil m². No lado ar, o pátio de aeronaves vai ser remodelado para comportar um maior número de aviões simultaneamente.

João Pessoa

No Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto, as novidades começam pela ampliação do terminal de passageiros, cuja área será ampliada em 40%. Com a expansão dos ambientes operacionais, os passageiros terão mais espaço nos locais de embarque e desembarque, que ficarão com o dobro do tamanho atual; haverá incremento no número de totens de autocheck-in e balcões de imigração; com destaque para o canal de inspeção de segurança.

A principal melhoria será o aumento do número de pontos de embarque, que vão de cinco para oito, sendo dois deles com pontes de contato móveis (fingers), que não existiam no terminal. O pátio de aeronaves será ampliado e as pistas de táxi e de pouso e decolagem terão melhoras significativas de segurança operacional.

Aracaju

Entre as reformas estruturais do Aeroporto Internacional de Aracaju - Santa Maria, está a climatização completa do prédio, que hoje é aberto no saguão e não comporta o funcionamento de equipamentos de ar-condicionado. Outra novidade é que os processamentos operacionais passam a ocorrer em dois pavimentos, no térreo e no primeiro andar, um voltado para embarque e outro para desembarque.

Com a duplicação dos pavimentos operacionais, todas as etapas do processamento de passageiros ganham mais espaço e segurança, de acordo com a necessidade do terminal. Áreas de filas de check-in, de controle de imigração, de aduana, salas de embarque e desembarque, por exemplo, estão entre as beneficiadas. Os passageiros também vão ganhar totens de autocheck-in e balcões de controle de imigração.

Do lado ar, a principal mudança é a instalação de duas pontes de contato móveis (fingers), as primeiras do terminal. O pátio vai ganhar novas posições para aeronaves, passando de quatro para seis e uma nova iluminação.

Juazeiro do Norte

As reformas estruturais do Aeroporto de Juazeiro do Norte - Orlando Bezerra de Menezes estão entre as mais abrangentes, com uma renovação completa do terminal. Atualmente com 2,5 mil m², o prédio vai mais que dobrar de tamanho, com um acréscimo de 3,8 mil m², passando de 6,4 mil m² de área total, depois das obras. Além dos acréscimos, toda a edificação existente passará por obras. Todos os ambientes operacionais serão melhorados e ampliados. No lado ar, o pátio vai ganhar mais 5,8 mil m² e uma nova posição para embarque e desembarque, indo de quatro para cinco pontos.

Campina Grande

O aeroporto de Campina Grande - Presidente João Suassuna vai ter 1,3 mil m² reformados, além da construção de mais 605 metros quadrados. Depois das obras, o terminal de passageiros fica com uma área total de 3,3 mil m². Essas mudanças vão permitir a ampliação dos ambientes operacionais. No lado ar, o pátio de Campina Grande terá a ampliação de 10,7 mil m², enquanto a pista de táxi ganhará 17,7 mil m² a mais.

Fonte: Panrotas