05/12/2023 11h29
Foto: Divulgação
A Aerolíneas Argentinas projeta obter lucros de US$32 milhões durante o exercício de 2023, o que representaria a primeira vez que seu balanço sai do vermelho desde a reestatização em 2008. Além disso, neste ano, não executariam nenhum dos fundos atribuídos ao orçamento pelo estado nacional.
Em agosto, a Aerolíneas Argentinas já havia divulgado um balanço semestral com um déficit de US$48 milhões, uma cifra 61% menor do que no mesmo período de 2022 e 81% menor do que em 2019, indicando uma tendência de redução do déficit após registrar perdas de US$667 milhões em 2019, US$654 milhões em 2020 e US$439 milhões em 2021.
A empresa também detalhou, por meio de um comunicado, que espera que as receitas em 2023 atinjam US$2,1 bilhões, 24% a mais do que em 2022 e 34% a mais do que em 2019. Destacaram ainda os US$100 milhões obtidos no mercado de capitais por meio de um fideicomisso administrado pelo Banco de Investimento e Comércio Exterior.
“Pouco tempo depois, a Aerolíneas demonstrou que, com um Plano de Negócios sério e responsável, a sustentabilidade é possível. E fizemos isso sem usar o orçamento atribuído pelo Estado, com um recorde de passageiros, mais aviões, mais destinos, mais rotas e agregando valor a todo o setor turístico”, disse Pablo Ceriani, presidente da Aerolíneas Argentinas.