24/10/2020 15h48
Foto: Divulgação
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que a água verde das lagoas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, é tóxica — razão pela qual parte da orla deveria ser interditada para o banho.
O complexo lagunar do bairro foi tingido de verde por microalgas que se proliferam no esgoto e no calor. O biólogo Mário Moscatelli enviou uma amostra da água para o Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental, da Fiocruz.
O laudo apontou que as cianobactérias que se multiplicaram esta semana liberam toxinas prejudiciais aos banhistas.
Aquilo que era episódico está se tornando sistemático. É fundamental que as pessoas sejam informadas, porque é muito grave”, disse o biólogo.
“Essa toxina pode gerar desde problemas na pele até complicações gastrointestinais, no fígado”, afirmou Moscatelli.
Com a maré baixa, toda essa quantidade de toxinas vai ao Quebra-Mar e à Praia da Barra da Tijuca — mais no trecho do Pepê.
O fenômeno é mais comum no verão, quando o calor acelera a multiplicação das cianobactérias, mas este ano a água esverdeada já apareceu no início da primavera.
Fonte: G1