07/01/2021 08h08
Foto: Reuters
Amazon, a gigante do e-commerce, anunciou a compra de 11 aviões - Boeing 767-300 da Delta e WestJet – e dessa forma chegou mais perto do plano de expandir sua rede destinada à logística de distribuição entre centros de entregas para 85 aviões até 2022.
As aeronaves entrarão em operação na Amazon Air até 2022 e representam a primeira aquisição de veículos por parte da empresa. Lançada em 2016, a esquadrilha conta com aeronaves alugadas e próprias. Atualmente, mais da metade das entregas nos EUA são atendidas pela rede de logística, que pretende dar à empresa a possibilidade de encerrar sua parceria com a FedEx e a UPS.
“Ter uma combinação de aeronaves arrendadas e próprias nos permite gerenciar melhor nossas operações, o que por sua vez ajuda a manter o ritmo no cumprimento das nossas promessas aos clientes,” disse Sarah Rhoads, vice-presidente da Amazon Global Air.
O hub aéreo da Amazon no estado de Kentucky, que custou US$ 1,5 bilhão, deve ser inaugurado ainda este ano. Quatro aeronaves adquiridas da WestJet em março passado estão atualmente passando por conversão – deixam de ser aviões de passageiros para transportar apenas carga – e devem entrar em funcionamento ainda em 2021. Os sete 767-300 da Delta entrarão na rede de carga aérea da Amazon no ano que vem. A empresa continuará a contar com transportadoras terceirizadas para operar as novas aeronaves.
A Amazon está aproveitando a queda nos preços dos aviões, devido à pandemia do novo coronavírus, para ampliar sua esquadrilha. Por outro lado, companhias aéreas têm se apressado em reduzir sua quantidade de veículos à medida que a demanda de passageiros cai em todo o mundo.
Modelos Boeing 767-300 estão cerca de 15% mais baratos em comparação com o início de 2020, de acordo com a empresa de consultoria de aviação Ascend by Cirium. As aeronaves da Delta, em particular, têm cerca de 20 anos e estariam avaliadas em cerca de US$ 14 milhões cada.
Fonte: Mundo Logística