22/01/2022 07h06
Foto: Thomaz Silva - Agência Brasil
A Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) publicou tabela com os novos preços mínimos de frete rodoviário, com reajuste médio de 9,64%. Os efeitos dos reajustes nos fretes, porém, variam conforme o tipo de carga, número de eixos, distância do deslocamento e tipo de operação.
A atualização dos valores foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta na sexta-feira (21), e foi deliberada em reunião da diretoria da agência estatal.
Segundo a ANTT, a atualização considerou parâmetros mercadológicos, que representam 80% do custo total do transporte. São eles: o preço do óleo diesel S10, o salário dos motoristas, o preço do pneu e o valor de aquisição do veículo-trator.
Para as demais variáveis que influenciam no custo de transporte, a ANTT atualizou os valores pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,856420%.
Pela legislação, a ANTT tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 10% – quando é acionado o mecanismo de gatilho.
Cabe à ANTT elaborar a metodologia a ser aplicada no cálculo da tabela com os pisos mínimos de fretes referentes ao quilômetro rodado na realização de frete, por eixo carregado, para diferentes tipos de carga (geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel).
A legislação que estabeleceu a tabela de piso mínimo de frete rodoviário determina ainda que esta seja atualizada semestralmente até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, ou sempre que houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel.
O último reajuste pelo mecanismo do gatilho foi feito em 19 de outubro e o semestral mais recente foi em 15 de julho. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas foi instituída em agosto de 2018.