Foto: APM Terminals Pecém - Divulgação

A APM Terminals Pecém anuncia a renovação de sua licença de operação por mais 15 anos, o que estende o prazo de atuação da companhia no Porto do Pecém de 2034 até 2049. A nova fase marca o início de um ciclo de crescimento com foco em modernização, ampliação de capacidade e redução de emissões, reforçando o compromisso da APM Terminals com o desenvolvimento logístico e econômico do estado do Ceará e da região Nordeste.

Segundo Daniel Rose, diretor-presidente da APM Terminals Suape e Pecém, a renovação da licença é resultado de um trabalho de planejamento contínuo ao longo dos últimos dois anos e ressalta o desenvolvimento positivo da operação. "A parceria com o Complexo do Pecém e o Governo do Estado tem sido essencial para viabilizar essa nova etapa de expansão sustentável e geração de empregos. O crescimento sólido que tivemos desde o início das operações e as perspectivas positivas de desenvolvimento logístico e industrial da região foram fundamentais para essa decisão", complementa o executivo.

Como parte desse novo ciclo, a empresa investirá, nos próximos anos, cerca de R$ 200 milhões em iniciativas que incluem a aquisição do quarto STS (guindaste de operação cais-navio) e as substituições de equipamentos a diesel por seis e-RTGs elétricos e caminhões elétricos. Os equipamentos serão instalados de acordo com o andamento da obra de ampliação do Porto do Pecém, que terá um novo berço de atração de 350 metros. A obra, que será realizada pelo Complexo do Pecém, irá ampliar o cais de contêineres dos atuais 600 para 800 metros.

"Com a construção do novo berço de conclusão prevista para o final de 2028, e a chegada dos novos equipamentos antecipamos o início das operações ampliadas em meados de 2029. As mudanças elevarão a capacidade de movimentação dos Terminais APM Pecém de 650 mil para 850 mil TEUs", afirma Daniel Rose. 

"Além disso, a substituição da frota atual representa um avanço importante para a meta de sustentabilidade da companhia e contribuirá para uma redução de 70% nas emissões de carbono até 2030", finaliza.