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Transporte Aéreo

Azul aumentou as receitas em 4% e atinge R$ 5,1 bilhões no 3T24

O CEO John Rodgerson afirmou que a empresa está de volta a uma trajetória normal de receita

18/11/2024 10h32

Foto: Divulgação

A Azul apresentou um aumento significativo em seus resultados e receitas no terceiro trimestre, esperando um retorno positivo para o restante do ano e além. A companhia aumentou suas receitas em 4%, atingindo R$ 5,1 bilhões (US$ 884 milhões) no período, refletindo uma melhoria na demanda em relação ao segundo trimestre e fatores de carga mais elevados.

O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a empresa está de volta a uma trajetória normal de receita, com um Rask (Receita por Assento-Quilômetro Oferecido) crescendo 12% em relação ao segundo trimestre.

“Olhando para a nossa temporada de verão, vemos uma contribuição positiva da demanda geral e da disciplina da indústria, o que nos dá confiança em um desempenho contínuo de receitas fortes no futuro”, afirmou Rodgerson.

CEO da Azul, John Rodgerson - Foto: Divulgação

A Azul aumentou seu lucro operacional em 7%, superando a marca de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre, e obteve um lucro líquido de R$ 360 milhões, uma melhoria significativa em relação às perdas de quase R$ 1,3 bilhão no mesmo período do ano passado.

No entanto, o lucro líquido ajustado, isto é, considerando derivativos financeiros e câmbio, ainda foi negativo, de R$ 203 milhões, mas melhor do que o mesmo período do ano passado, quando a perda ajustada foi de R$ 855 milhões.

O relatório financeiro completo pode ser visto no site da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), neste link.

Este desempenho ocorreu apesar do fechamento do aeroporto de Porto Alegre durante o terceiro trimestre devido a inundações no sul do Brasil, afetando cerca de 10% das receitas domésticas da Azul. A reabertura parcial do aeroporto no mês passado aumenta ainda mais o otimismo da empresa para o futuro.

Rodgerson expressou confiança no crescimento contínuo, afirmando: “Estamos firmemente de volta à nossa trajetória de crescimento de ganhos. 2024 será o nosso maior ano em termos de receita, Ebit e Ebitda.” Ele projetou um recorde em Ebitda de R$ 7,4 bilhões para 2025, consolidando perspectivas ainda mais promissoras para a Azul.

Com acordos chave recentes com fabricantes, arrendadores e detentores de títulos, a Azul continua a desalavancar seus negócios e fortalecer seu balanço patrimonial, alinhando-se para capitalizar o aumento da demanda e disciplina no setor aéreo.