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Sustentabilidade

Bambuzal do aeroporto de Salvador passa por revitalização

Cerca de 60% das obras, que serão realizadas nesta primeira etapa de requalificação, já foram concluídas

27/08/2022 07h03

Foto: Bruno Concha - Secom - PMS

A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman), iniciou, em abril deste ano, a execução de diversas ações que visam preservar a região que abriga o centenário bambuzal do Aeroporto Internacional de Salvador, um dos principais cartões-postais naturais da capital baiana. Cerca de 60% das obras que serão realizadas nesta primeira etapa de requalificação já foram concluídas.

“Essa é a primeira fase das intervenções que faremos no local. Além das ações de manejo físico e ambiental, estamos implantando o sistema de irrigação, assim como fazendo a reurbanização da área com novos jardins e paisagismo”, explicou o secretário da Seman, Luciano Sandes.

O gestor lembra ainda que se trata de um bambuzal centenário que nunca recebeu ampla manutenção e, devido a isso, o projeto de revitalização foi dividido em três etapas. Desde o início das intervenções, as equipes já recolheram mais de 100 toneladas de matéria seca na região, dentre folhas e hastes de bambu.

“Esse é um trabalho muito delicado, por se tratar de uma obra viva. Nossas equipes estão tomando muito cuidado para que tudo ocorra da melhor forma e possamos preservar ao máximo as hastes de bambu. Ao findarmos essa fase, vamos continuar trabalhando no local, desta vez mais voltados para a manutenção diária do perímetro”, explicou.

A área que contempla os bambus possui 61 mil m² e o corredor que leva até o aeroporto – a Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos – possui 1,5 km de extensão. Foram contabilizados em toda a área 50 mil hastes vivas de diversas espécies de bambuzal.

História 

Estima-se que o corredor icônico de bambus em Salvador tenha começado a ser plantado na década de 1920. Historiadores acreditam ainda que na década de 1940, em meio à Segunda Guerra Mundial, a área serviu como base para esconder aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) de ataques inimigos.