02/07/2023 08h52
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As empresas de agronegócio localizadas no Oeste da Bahia devem receber, este ano, mais de R$ 2,9 bilhões em crédito do Banco do Nordeste (BNB). A meta representa um aumento de 25,7% sobre as contratações do ano passado. Além de apoiar a agricultura, principalmente as atividades de produção de soja, algodão e milho, o Banco pretende estimular projetos de sustentabilidade, conectividade no campo e aumento da capacidade de armazenamento.
"São pontos importantes, pois a tecnologia ajuda a aumentar a produtividade e permite mais qualidade em toda a cadeia. E sem local adequado para estocar, o produtor fica pressionado a vender precipitadamente o que produz com eventual desvantagem. Atualmente, a estimativa é de que o armazenamento no Brasil é de apenas 50% da sua geração", explica o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara.
De acordo com Paulo Câmara, o BNB vem apoiando o crescimento dos negócios no Cerrado Baiano com mais oferta de crédito. Nos últimos cinco anos, as contratações na região subiram 172%. "O agronegócio no Cerrado Baiano é um dos que mais prosperam e geram impacto social e econômico no Brasil. Os recursos do Banco do Nordeste destinados ao agronegócio, no ano passado, ajudaram a gerar ou manter cerca de 90 mil empregos e aumentaram a massa salarial em R$ 370 milhões somente nessa região", afirma.
O presidente do BNB cita dados do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), que analisa os efeitos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) na economia. De acordo com o levantamento, o Oeste da Bahia recebeu, ainda, um incremento de R$ 136,4 milhões em arrecadação tributária, R$ 2,8 bilhões no valor bruto da produção e R$ 1,8 bilhão no valor adicionado à economia.