01/12/2025 11h03
Foto: Aena - Divulgação
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um empréstimo de R$4,64 bilhões para o grupo espanhol Aena investir em 11 aeroportos administrados pela companhia no Brasil, entre eles Congonhas, em São Paulo.
Os recursos serão usados em ampliação e modernização dos terminais, que além de Congonhas incluem os aeroportos de Campo Grande, Ponta Porã e Corumbá, no Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Carajás e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. O valor total do investimento nos aeroportos será de R$ 5,7 bilhões.
“O apoio financeiro do BNDES inclui a subscrição de debêntures, no valor de R$ 4,24 bilhões e um financiamento no valor de R$ 400 milhões”, afirmou o banco em comunicado. “Somando debêntures (R$ 5,3 bilhões) e linha Finem do BNDES (R$ 400 milhões), o financiamento total para a Aena será de R$ 5,7 bilhões”, acrescentou.
O prazo para a conclusão dos investimentos em Congonhas é junho de 2028 enquanto nos demais aeroportos a data prevista é junho de 2026.
Aeroporto de Congonhas dobrará capacidade
Os investimentos em Congonhas incluem R$ 2 bilhões para a construção de um novo terminal de passageiros, com mais que o dobro do tamanho atual, passando de 40 mil metros quadrados para 105 mil, afirmou o banco. Os aportes preveem ainda a ampliação do pátio de aeronaves e novas pontes de embarque.
“O número de passageiros em aeroportos do país vem crescendo com a expansão sustentada da economia”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, no comunicado. Segundo Mercadante, em 2024, os 11 aeroportos operados pela Aena movimentaram 27,5 milhões de passageiros, representando 12,8% do total dos aeroportos brasileiros.
“Além do volume financeiro relevante, essa operação conta com uma estrutura inovadora, com opção de ‘repricing’, em condições específicas, desenvolvidos pelas equipes Aena, BNDES e Santander, muito importante para os retornos adequados de nosso projeto”, disse o diretor financeiro da Aena Brasil, Rodrigo Rosa, no comunicado.
Fonte: Reuters