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Economia

Brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos no ano

Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária

14/09/2022 16h00

Foto: Divulgação 

Desde janeiro, os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais somam R$ 2 trilhões. De acordo com os cálculos do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a marca foi atingida nesta quarta-feira (14), às 14h04. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

Isso indica que os brasileiros estão pagando mais impostos, já que, no ano passado, o montante foi atingido em 13 de outubro.

Marcel Solimeo, economista da ACSP, destaca que a antecipação do montante está relacionada ao aumento dos preços e à melhora do nível de atividade econômica nos últimos doze meses.

No entanto, o corte no ICMS sobre os combustíveis e de energia elétrica deve provocar uma desaceleração do ritmo da arrecadação até o fim do ano.

“Se observada a receita tributária total nos últimos doze meses, verifica-se que ela acompanha o comportamento da inflação. Nesse período, a arrecadação dos estados e municípios cresceu mais do que a da União porque seus impostos, ICMS e ISS, estão ligados ao fator consumo”, afirma.

Estados

No período, o estado de São Paulo arrecadou R$ 712,9 bilhões, o que representa 37,39% do total arrecadado em todo o país. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 13,78% das arrecadações – equivalente a R$ 272,6 bilhões.

Por outro lado, Roraima foi o estado que menos arrecadou entre janeiro e setembro: R$ 2,53 bilhões, ou 0,10% do total. Também aparece entre os menores montantes o Amapá, com R$ 2,64 bilhões arrecadados (0,11%).

Poder de compra

De acordo com a ACSP, com o valor arrecadado nos primeiros nove meses do ano é possível comprar 4,59 bilhões de cestas básicas e pagar e 64,5 milhões de carros do modelo Mobi 1.4, da Fiat.

Além disso, se aplicado na poupança, o valor renderia R$ 11,6 bilhões por mês. Também seria possível receber 10 salários mínimos (que está em R$ 1.212) por mês durante 17 milhões de anos.

Fonte: Money Times