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Estima-se que a CMA CGM tenha comprado recentemente outros quatro navios porta-contêineres, elevando para 80 o número de navios de segunda mão que a companhia de navegação adquiriu desde que embarcou em uma onda de compras em agosto de 2020, informa a Alphaliner .

As últimas compras incluem os 1.700 TEU Bangkokmax tipo “MOUNT BUTLER” e “Mount Kellet” (CV Neptun) adquiridos da Mandarin Shipping, com sede em Hong Kong. Embora o preço de "Mount Butler" não tenha sido divulgado, diz que "Mount Kellett" arrecadou entre US$ 42 milhões e US$ 45 milhões.

A companhia marítima francesa também teria adquirido dois Panamax Classics controlados pela XT Shipping, os gêmeos de 4.250 TEU “ZIM Constanza” e “ZIM Tarragona” (YZJ 4250), por um preço combinado estimado em cerca de US$ 144 milhões.

O Monte Butler e o Monte Kellett foram construídos em 2016 e 2017 pela empresa chinesa Zhejiang Ouhua Shipbuilding. Eles têm um peso de 23.300 dwt, um comprimento de 169,99 metros e uma boca de 28,10 metros. O "Mount Kellet" possui dois guindastes de 40 toneladas, enquanto o "Mount Butler" não possui engrenagens. Ambos os navios são equipados com 350 conexões refrigeradas. Sua venda deixa a Mandarin Shipping com apenas um navio porta-contêineres em sua frota, o navio irmão “Mount Cameron”, atualmente fretado pela Swire.

O “ZIM Constanza” e o “ZIM Tarragona” foram construídos em 2010 pelo estaleiro chinês Jiangsu Yangzijiang Shipbuilding (YZJ), originalmente como “Barbara Rickmers” e “Wolfgang Rickmers”, para o Reederei B. Rickmers, com sede em Hamburgo. Eles têm 50.000 dwt, um comprimento de 261 metros e uma boca de 32,2 metros. Estão equipados com 400 ligações frigoríficas.

Os 80 navios de segunda mão adquiridos pela CMA CGM representam uma capacidade total de 258.700 TEUs, tornando-se o segundo comprador mais ativo de navios porta-contêineres usados, atrás do MSC. Este último, por sua vez, adquiriu um total de 211 navios totalizando 805 mil TEUs no mesmo período.

Os últimos acordos de compra e venda mostram que os preços de venda de navios usados ​​continuam muito firmes, apesar do enfraquecimento das taxas de frete no setor de transporte de contêineres e do crescente medo de uma recessão global.