16/12/2020 07h04
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A Confederação Nacional do Comércio melhorou a previsão para o volume de vendas no Natal deste ano, que passou de 2,2% de aumento real para 3,4% superior ao movimento de 2019. Confirmado este resultado, a principal data do varejo do ano deve injetar R$ 38,1 bilhões. Com uso crescente durante toda a pandemia de Covid-19, o e-commerce deve puxar esta expansão.
“O Natal, a despeito de toda a conjuntura adversa, deve trazer alguma recuperação para o setor, o que será importante para iniciarmos com algum otimismo um novo ano que promete também apresentar um cenário difícil, de lenta recuperação”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. A confederação espera a geração de 70,2 mil empregos temporários no período.
A CNC destaca que o número de pedidos no varejo virtual cresceu 110% entre março e setembro, comparado com o mesmo período do ano passado. Segundo o economista da CNC, Fábio Bentes, a tendência de predominância do e-commerce sobre as lojas físicas deve continuar pois a circulação presencial ainda está abaixo do nível pré-pandmeia.
Preços salgados
Para o consumidor, o Natal deste ano está mais caro. A Confederação do Comércio informa que os 214 produtos mais consumidos no período tiveram avanço médio de preços de 9,4%, em 12 meses encerrados em novembro. O levantamento teve como base o IPCA, que afere oficialmente a inflação oficial e deve fechar o ano pouco acima de 4%.