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Transporte Aéreo

Companhia aérea Virgin Atlantic declara falência

Fundada em 1984 em Londres, a empresa opera exclusivamente rotas internacionais

05/08/2020 11h40

Foto: Divulgação

A companhia aérea Virgin Atlantic, fundada pelo bilionário Richard Branson, entrou com pedido de falência nesta terça-feira, 4. A empresa deu entrada no capítulo 15 em Nova York, que é uma forma de falência projetada para casos que envolvem vários países. Ele fornece um mecanismo para empresas estrangeiras em processo de falência em seu próprio país para acessar o sistema judicial dos Estados Unidos. Protege efetivamente os ativos da Virgin nos Estados Unidos dos credores, enquanto um tribunal do Reino Unido supervisiona as reivindicações.

Fundada em 1984 em Londres, a Virgin Atlantic opera exclusivamente rotas internacionais. Suspendeu todas as operações em abril, quando a pandemia de coronavírus provocou um colapso na demanda de viagens, e retomou os voos em julho.

Chegou a anunciar um pacote de resgate privado de 1,2 bilhão de libras (1,57 bilhão de dólares), mas não finalizou o acordo. A companhia aérea chegou a pedir anteriormente, sem sucesso, um resgate do governo britânico. Branson também ofereceu sua ilha particular como garantia para um resgate ou empréstimo.

Nem mesmo a Delta, que detém 49% da companhia, pretende injetar dinheiro para salvar a Virgin Atlantic de uma possível reestruturação de falência. Isso porque as leis de propriedade estrangeira do Reino Unido impediriam a empresa ou qualquer outro investidor estrangeiro de aumentar sua participação.

Na semana passada, a Virgin Atlantic disse durante uma audiência em Londres que ficaria sem dinheiro em setembro. O processo nos Estados Unidos parece estar vinculado à audiência de Londres, segundo a Business Insider, na qual um juiz deu o aval para uma reunião permitindo que os credores votassem no plano de reestruturação.