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Sustentabilidade

COP26 adaptou estrutura para se tornar ainda mais sustentável

De ônibus elétrico até água gelada em banheiros: Evento tem baixo teor de carbono

01/11/2021 11h37

Foto: Divulgação

O tamanho da conferência COP26 significa que o evento requer uma grande quantidade de recursos. Portanto, os organizadores do evento estão tentando torná-lo o mais sustentável possível, além de incluir alimentos locais no menu das autoridades de todo o mundo que participam da conferência. A COP26 é um evento com baixo teor de carbono.

Na conferência, os participantes são transportados em ônibus elétricos e incentivados a caminhar ou usar o transporte público sempre que possível.

O café – que está sendo amplamente consumido – é servido em xícaras reutilizáveis. O menu do domingo (31) incluía uma sopa de caldo de cevada escocesa de origem local e salada de salmão e beterraba.

Semáforos temporários, que foram instalados em Glasgow para controlar o tráfego e garantir a segurança, são movidos a energia solar e óleo vegetal hidratado, conhecido como HVO, está sendo usado em geradores – ao invés do diesel.

E, de acordo com o tema da sustentabilidade, as torneiras dos banheiros são apenas de água fria.

Metas da COP26

Alok Sharma, advogado britânico e presidente da COP26, disse que ele quer que a conferência alcance acordos em uma série de metas. São elas:

  • Manter a meta do 1,5ºC viva, o que pode envolver qualquer coisa para zerar a emissão de dióxido de carbono até metade do século e cortar as emissões de gases de efeito estufa de forma mais agressiva nessa década.
  • Estabelecer uma data para o fim do uso de carvão, algo que os líderes do G20 não conseguiram concordar em Roma. Líderes falam em acabar com o carvão “incessante”, o que significa que algum carvão ainda poderá ser empregado se conseguirem utilizá-lo sem emitir gases de efeito estufa.
  • Oferecer US$ 100 bilhões em financiamento climático anualmente —  o que as nações ricas haviam concordado em fazer a partir de 2020 para ajudar países em desenvolvimento fazerem a transição para economias de baixo-carbono e se adaptarem para os impactos da crise.
  • Fazer todos os carros vendidos serem zero poluentes em 14 a 19 anos.
  • Finalizar e reverter o desmatamento até o fim da década, já que florestas fazem parte essencial para remover o carbono da atmosfera.
  • Reduzir emissões de metano, um potente gás com capacidade 80 vezes maior de aquecimento do que o dióxido de carbono. Os EUA e a Europa prometem reduzir 30% das emissões de metano.