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Gestão Pública

Covid-19: Pfizer entrega mais 924,3 mil doses da vacina ao Brasil

Com a remessa, farmacêutica vai completar 17 milhões de imunizantes enviados ao país

14/07/2021 07h03

Foto: Reuters

A farmacêutica americana Pfizer entrega mais 924,3 mil doses da vacina contra a Covid-19 ao Brasil. O lote, que será o 22º enviado ao país do imunizante, vai desembarcar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta quarta-feira (14). O voo vai sair de Miami, no Estados Unidos.

O último envio feito pela empresa foi no dia 7 de julho, quando foram entregues 600,2 mil imunizantes. Com a remessa desta semana, o Brasil chega a 17 milhões das 200 milhões de doses da vacina da Pfizer/Biontech contratadas pelo governo federal. A companhia diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

No dia 20 de junho, a Pfizer enviou ao Brasil o primeiro lote de doses da vacina por meio do consórcio global Covax Facility. A entrega foi de 842 mil imunizantes.

As entregas

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com segurança da Polícia Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisaautorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil.