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Transporte Aéreo

Embraer mira entregar de 65 a 70 jatos comerciais em 2023

No resultado de 2022 da fabricante o faturamento bruto foi de R$ 23,4 bilhões

11/03/2023 08h26

Foto: Divulgação 

A Embraer pretende ampliar o número de jatos comerciais a serem entregues em 2023, mas em doses suaves. A fabricante brasileira anunciou uma meta de entregas entre 65 e 70 aeronaves para este ano, pouco acima do plano proposto para o ano passado.

Em 2022, a companhia conseguiu entregar apenas 57 jatos, três a menos que a previsão mais pessimista (60). O objetivo no ano passado era ter atingido 70 aviões entregues, mas os problemas na cadeia de suprimentos afetaram o ritmo de produção.

As companhias aéreas regionais dos EUA, um dos principais clientes da Embraer, também contribuíram para o resultado abaixo do esperado já que lutam para preencher vagas de tripulantes.

Além da aviação comercial, a Embraer também revelou o objetivo de entregar de 120 a 130 jatos executivos em 2023. Nesse caso, o aumento em relação a 2022 (102 aviões entregues) é de 18% caso atinja a meta menor.

A empresa também acredita que pode atingir uma receita líquida consolidada entre US$ 5,2 bilhões e US$ 5,7 bilhões neste ano.

Serviços crescem, defesa encolhe

No balanço referente a 2022, a Embraer revelou alguma melhora financeira, a despeito dos desafios enfrentados.

O faturamento bruto, por exemplo, teve um crescimento de 3,4% chegando a quase R$ 23,4 bilhões. A divisão de aviação comercial segue como principal fonte de receitas com quase R$ 8 bilhões, alta de 12% se comparado a 2021.

O segmento de serviços, no entanto, chama a atenção por já representar a segunda maior área em faturamento, com mais de R$ 6,5 bilhões, 7% a mais que no ano retrasado.

Os jatos executivos ficaram pouco atrás, com R$ 6,4 bilhões (5% de crescimento), seguido pela área de defesa e segurança, com queda de 27%.

Segundo a Embraer, o resultado negativo se deveu à entrega de cinco Super Tucanos em 2021, cuja receita não se repetiu no ano passado.

A empresa disse que a renegociação do contrato de fornecimento do KC-390 para a FAB, que cortou mais três aviões, não afetou o grandemente o faturamento, já que a encomenda da Hungria compensou as perdas.